Após um longo período, o Banco Central terá de promover reajuste na taxa de juros em um dos piores momentos da economia brasileira, em linha com a subida no quadro da pandemia no país. Em gráfico apresentado pela instituição, pôde se verificar as tendências de inflação, que se apresentam em alta, bem como a variação do PIB, que está em queda.
Esta manobra será, efetivamente, a primeira tomada de decisão de destaque para o presidente do BC, Roberto Campos Neto, depois que o Congresso aprovou a autonomia do órgão, sob a justificativa de blindar o banco de intervenções políticas, no mês passado.
O que se espera neste momento é que o Banco Central apresente estratégias para driblar o descontrole de preços, principalmente em 2022, após um longo período em que os indicadores apresentaram baixa nos juros, fato que conduziu a taxa Selic ao índice de 2%. Segundo estimativas do mercado, espera-se um crescimento de 0,50% até os dias 16 e 17 de março, durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
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saulo.braine
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