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Veículos: juros em queda fazem consumidor escolher financiamentos mais longos

13/09/2007 às 21h25

boletim InfoMoney 12/09/2007 - Flávia Furlan Nunes                      

De acordo com dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), divulgados nesta quarta-feira (12), devido aos juros mais baixos, os financiamentos mais longos continuam despertando interesse dos consumidores na aquisição de carros.

Enquanto de janeiro a julho de 2006 a média de planos escolhidos para financiamento era de 36 meses, em 2007 este valor subiu para uma média de 41 meses.

"As taxas média de juros se mantiveram estáveis em comparação a junho de 2007, com 19,4% ao ano, dois pontos percentuais a menos do que o registrado em janeiro deste ano, quando as taxas de juros eram de 21,4% ao ano. Estes bons resultados consolidam cada vez mais as vendas a prazo como principal forma de aquisição de automóveis", disse o presidente da Anef, Luiz Montenegro.

Financiamentos

O volume de financiamento em carteira atingiu a marca de R$ 77,2 bilhões de janeiro a julho deste ano, o que representa crescimento de 22,4% na comparação com mesmo período do ano passado.

Os recursos liberados pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) para vendas a prazo, por sua vez, cresceram 28,5%: de R$ 28,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2006 para R$ 36,4 bilhões no mesmo período deste ano.

Leasing

Segundo a Anef, o saldo em carteira das operações de leasing atingiram R$ 46 bilhões até o sétimo mês deste ano, o que representa 67,9% de crescimento sobre os sete primeiros meses de 2006 e de 33,3% em relação a dezembro passado.

Atualmente, as pessoas jurídicas representam 56% do saldo da carteira do leasing e as físicas, os outros 44%. Nos últimos doze meses, o crescimento na carteira das pessoas físicas ficou em 75%.

De acordo com a Fundação Procon-SP, o leasing é bastante utilizado nas compras de veículos zero-quilômetro por apresentar menores taxas de juros e isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Inadimplência

Com relação ao pagamento dos débitos, a inadimplência acima de 90 dias caiu de 3,48% nos sete primeiros meses de 2006, ante 3,22% entre janeiro e julho deste ano.

"Estes valores estão abaixo da média do mercado como um todo, além de não serem preocupantes por estarem aquém do crescimento da carteira nos mesmos períodos", disse Montenegro.

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