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Setor de serviços cresce 0,08 pontos percentuais no país, em agosto de 2021, e fica praticamente estável

Fonte: Frente Parlamentar do Setor de Serviços - 27/10/2021 às 12h10

O Índice do Setor de Serviços (ISe) cresceu 0,08 pontos percentuais no Brasil, entre julho e agosto de 2021, e se manteve praticamente estável. A elevação foi resultado do aumento na mão de obra de serviços empresariais no país, componente que mede a geração de empregos do setor. Apesar de ser o único componente que ainda não atingiu níveis pré-pandemia, a mão de obra foi o único do Índice que cresceu entre julho e agosto deste ano. 

Os dados coletados ainda mostraram que, na comparação entre agosto deste ano e agosto de 2020, o Setor avançou 9,9%. Já na variação dos dados no acumulado entre janeiro e agosto de 2021, o crescimento foi de 4%. O componente do Índice que se refere a Receita do setor, caiu cerca de -0,53 pontos percentuais e por isso ficou praticamente estável. A estabilidade na Receita, no entanto, não significa que o setor está lucrando mais, já que o aumento da inflação e consequente preço de insumos deve ser levado em conta. 

Segundo a pesquisa feita para o Índice do Setor de Serviços (Ise), no contexto de restrição fiscal ocasionado pela pandemia de Covid-19, o Setor de Serviços se tornou estratégico para aumentar a arrecadação sem elevar a carga tributária, além de gerar empregos rapidamente.  

De acordo com a Frente Parlamentar do Setor de Serviços, com informações atualizadas sobre o Setor, é possível discutir com o governo, o Congresso Nacional e a sociedade, formas de apresentar políticas públicas que representem ganhos para o desenvolvimento do setor, para a geração de empregos e para a retomada econômica do país.  

Uma alternativa proposta pela Frente, inclusive, aposta no creditamento da folha de pagamento das empresas do Setor, como uma alternativa à desoneração, já que atividades que tem como principal característica a mão de obra, são naturalmente prejudicadas no processo de tributação. E apesar de ser um dos que mais gera empregos no país - em 2019 foi responsável por 50% das novas vagas de trabalho no Brasil – o Setor de Serviços poderá ser penalizado caso o imposto seja cumulativo.  

O creditamento da folha aparece como uma alternativa para compensação tributária e pode representar um grande passo para o que o Setor continue produzindo, além de auxiliar no aumento da formalização da mão de obra e dessa forma, contribuir com grande parte da recuperação econômica pós pandemia. 

Segundo o responsável pela pesquisa do Índice, Luis Fernando Melo, “com isso, a empresa consegue empregar mais, por ter mais segurança de que vai conseguir pagar o funcionário e pagar seus outros custos”, explica. 
 
O Índice de Serviços 
 
O objetivo do novo Índice, lançado em junho deste ano, é mensurar o desempenho das atividades do setor de serviços mensalmente e avaliar a capacidade de promoção de desenvolvimento sustentado no setor que responde por mais de 60% do PIB e por 57% da mão de obra formal no país. 
 
Baseado na importância de atender às particularidades do setor, que é composto por áreas muito diferentes entre si, a Frente Parlamentar do Setor de Serviços decidiu criar um indicador econômico que ajudasse a medir seu desempenho e auxiliasse no controle e tomada de decisões.
 
O relatório foi obtido a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET), da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. 

A Frente  
 
A Frente Parlamentar do Setor de Serviços foi criada em 2019, com o intuito de debater e elaborar estratégias de diversos temas Macro e Micro Setoriais que impactam o setor. Atualmente, 210 deputados são membros da Frente. 

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