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Riachuelo prevê 10 lojas e uma financeira
16/03/2007 às 11h23
jornal Gazeta Mercantil 15/03/2007 - Maria Luíza Filgueiras | |
Depois de cinco anos praticamente sem expansão orgânica, a retomada de aberturas de unidades marcou o desempenho de 2006 da Lojas Riachuelo e terá continuidade este ano, agora com foco no mercado carioca. Com 86 lojas, sendo 9 inauguradas no último exercício, a varejista prevê 10 unidades para 2007, sendo 8 no Rio de Janeiro. Além disso, prevê iniciar no segundo semestre a operação de sua financeira, que converterá o cartão private label Riachuelo em plástico de crédito. "Vamos inaugurar três lojas neste primeiro semestre, uma em Salvador, reforçando a presença no Nordeste, e duas no Rio, sendo uma de rua e uma em shopping. Já temos ali mais seis endereços em negociação", conta Flávio Rocha, vice-presidente e diretor de RI do grupo Guararapes, controlador da Riachuelo. "Estamos muito otimistas com o mercado carioca como um novo front de expansão, que passa a ser prioridade." O grupo planeja investir R$ 220 milhões este ano, sendo R$ 120 milhões para o varejo e o restante para a indústria, que sofrerá alterações para produzir peças de maior valor agregado. "No ano passado, foram aplicado R$ 73,2 milhões para remodelação de 15 lojas e R$ 50 milhões para inaugurações. Este ano faremos entre 5 e 10 reformas de loja", aponta Rocha. Nas lojas remodeladas, a rede registrou um aumento de até 40% nas vendas em março. A estratégia de vender itens de maior valor agregado já vem surtindo efeito. No quarto trimestre, a rede conseguiu um aumento de 10% no tíquete médio em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 106,85. Financeira O grupo Guararapes já iniciou o processo de requerimento junto ao Banco Central para operação da Financeira "Apostamos na oferta de serviços financeiros através da Ao término de 2006, 11,9 milhões de cartões da rede estavam em circulação, sendo 1,4 milhão emitidos durante o último exercício. Rocha lembra que, das 86 lojas, 40 são de rua e 48 em shopping centers. "A flexibilidade do modelo Riachuelo facilita o processo de expansão da rede. Há excelente propensão para venda de produtos financeiros em lojas de rua", diz. A rede considera ser possível transformar 10% dos cartões private label em cartões de crédito em curto prazo (entre um e dois anos). "Mas o principal determinante do ritmo de conversão será nosso funding (captação de recursos para investimento) e nosso aprendizado", afirma. "Conforme o perfil do nosso cliente, há espaço para até 20% de conversões (correspondente a 2,38 milhões de cartões), considerando plásticos de crédito com limite de R$ 500 e R$ 1 mil." Em |