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Remuneração de correspondente bancário vai considerar gestão de risco
30/11/2011 às 14h36
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A política de gestão de riscos terá que ser levada em consideração pelos bancos na hora de negociar e definir a forma de remunerar os seus correspondentes. O objetivo é evitar que esses estabelecimentos concedam crédito sem grandes preocupações com o risco de inadimplência, interessados apenas em ganhar a comissão sobre o valor do empréstimo. A mudança vale a partir de janeiro de 2012. "Isso afeta a qualidade da originação do crédito e preserva a saúde de instituições financeiras", disse nesta quarta-feira o chefe do departamento de normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, ao divulgar a decisão tomada ontem à noite pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Além disso, "evita-se superendividamento da sociedade", acrescentou. O CMN, órgão regulador do sistema financeiro, é formado por Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento. A resolução do conselho exige ainda que sejam implementadas sistemáticas de monitoramento e controle da viabilidade econômica dos convênios de concessão de crédito consignado que foram encaminhados por intermédio de correspondentes bancários. Terão que ser produzidos relatórios gerenciais com todas as despesas e receitas envolvidas. O crédito consignado requer convênio entre o banco e a empresa empregadora do tomador do empréstimo porque os pagamentos são descontados do salário e repassados diretamente à instituição finaceira. A norma anunciada hoje ainda faz ajustes de redação em normas anteriores, de modo a deixar claro que cartões recarregáveis em moeda estrangeira podem ser recarregados em estabelecimentos que atuam como correspondentes bancários de instituições financeiras autorizadas a operar com câmbio. Fonte Valor Online - Mônica Izaguirre 30/11/2011
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