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Real é a 3ª moeda mais desvalorizada frente ao dólar, aponta estudo

18/08/2015 às 09h36

Brasil só perde para Rússia e Colômbia em queda da moeda em 12 meses.
Pesquisa compara a variação de 27 moedas contra a divisa dos EUA.

A desvalorização do real frente ao dólar nos últimos 12 meses foi de cerca de 53%, perdendo apenas para as moedas da Rússia e da Colômbia segundo estudo realizado pela TOV Corretora.

Segundo o levantamento com 27 moedas, as quedas das divisas da Rússia e da Colômbia foram de 80,34% e 59,42%, respectivamente. Já a desvalorização do euro em 12 meses foi de 20,87%. A menor baixa foi da moeda de Hong Kong, de 0,05%.

Segundo a TOV Corretora, a percepção do mercado sobre a desaceleração da economia da China tem afetado todas as economias que dependem fortemente da demanda do país asiático. “O mercado de matérias primas está em depressão e o petróleo é uma de suas vítimas”, diz o estudo.

Nesta segunda, os contratos futuros do petróleo nos EUA tiveram queda de 1,48%, encerrando a US$ 41,87 por barril.

“Ao dependerem das exportações, os países emergentes acabam por entrar na ‘linha de fogo’ dos mercados, já que as suas vulnerabilidades estão aumentando à medida que a economia global derrete com seus saldos externos em queda, as suas moedas se desvalorizam contra o dólar”, analisa a pesquisa.

Juros nos EUA
Outro ponto apontado pelo estudo é a expectativa do mercado pela alta na taxa de juros dos Estados Unidos. Isso porque juros mais altos poderiam atrair para o país recursos atualmente aplicados em outros mercados, como o Brasil. Por isso, a alta dos juros nos EUA tende a motivar movimentos de alta do dólar em relação a moedas como o real.

“Em 2013, por ocasião do anúncio de que o Federal Reserve dos EUA começaria a reverter as ações de estímulo no âmbito do Quantitative Easing (relaxamento monetário), emergiu a tese de que alguns emergentes seriam duramente afetados pelo aumento das taxas de juros globais. Destacavam-se os cinco frágeis: Brasil, Turquia, África do Sul, Índia e Indonésia, que poderiam ter dificuldades para enfrentar um forte fluxo de saída de capitais de seus países”, analisa a TOV Corretora.

“Se o Federal Reserve decidir elevar as taxas de juros a partir desse ano, ele pode disparar  um forte movimento de aceleração da valorização de sua moeda. Com isso, a economia global que já está devagar, pode cair ainda mais, levando os próprios EUA a um novo ciclo de queda do PIB.”


     



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