Prefeitura de São Paulo responde sobre falha no sistema de operações do consignado

A Prefeitura de São Paulo respondeu ao ofício da Aneps sobre as constantes falhas no sistema de operações do crédito consignado e afirmou que há estudos destinados à nova substituição da empresa que processa o consignado.
 
O posicionamento ocorreu após um ofício que a Aneps enviou ao, então, prefeito da capital paulista, João Doria, em novembro do ano passado, questionando a substituição da empresa que administrava e processava as operações de empréstimos consignados dos servidores do município, Zetrasoft, pela Câmera Interbancária de Pagamento (CIP), e que gerou um número recorde de reclamações referentes à mudança do processo de margem consignável.
 
Tal mudança ocorreu de forma repentina e inesperada, devido a um decreto assinado pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, poucas horas antes do fim de seu mandato.
 
A Aneps alegou que, tendo em vista que o custeio desse processamento está a cargo das instituições financeiras participantes e conveniadas para consignação aos servidores, não há qualquer ônus para prefeitura e não havia motivação aparente para a substituição da empresa.
 
Em resposta, a Prefeitura de São Paulo informou que “após a migração do sistema para nova operadora, a Câmara Interbancária de Pagamentos, o sistema está operando normalmente” e que, portanto, “eventuais problemas existentes na fase de implantação foram solucionados”. 
 
E o mais curioso veio ao final da carta: “esta Secretaria está desenvolvendo estudos destinados à realização de certame licitatório para prestação desses serviços”.
 
Contudo, fica a dúvida: se não havia problemas, por que houve a mudança? E agora, se ainda não há problemas, por que será feita nova substituição?