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Para Planalto, impeachment se esvazia
19/10/2015 às 11h04
O risco do impeachment foi contido, mas não passou, e o governo não desligou seus alarmes. Fatores de agravamento da crise, como a difícil situação da economia e a Operação Lava-Jato, persistem. O governo considera que obteve alguns trunfos, como a reforma ministerial, que deu fôlego à presidente e o agravamento da situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem a atribuição de acolher pedidos de impeachment. Não só o surgimento de provas agravou a desdita de Cunha, como a abertura de mais inquéritos, o tratamento agressivo a ele dado pelo Ministério Público, bem como a ação forte, rápida, do STF.
Para alguns tucanos e aliados, o impeachment "subiu no telhado".
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