Open banking deixa crédito mais barato, mas exige cuidados

“O cliente é o dono das próprias informações e pode usá-las a seu favor em qualquer momento”. Essa é uma das premissas da agenda BC#, que inclui iniciativas como o Pix e o open banking e que tem como foco incentivar a adoção de tecnologias para criar valor para os consumidores de serviços financeiros, de crédito, mercado de capital e meios de pagamento.
 

Aqui no país, o Banco Central e os agentes de mercado escolheram ampliar o sistema de open banking ao máximo. Como a abrangência do projeto já seria grande, com exigências como o desenho de conectores de software (APIs) padronizado para que todos os participantes usem, a sacada foi enxugar custos.
 

Nas operações de crédito, por exemplo, ganha-se eficiência e tem custos menores com apoio de dados extraídos direto da conta corrente, do cartão de crédito e dos investimentos do interessado. Também o registro de recebíveis de cartão de crédito como condição de execução segura de garantias pode, de alguma maneira, deixar mais fácil a vida de lojistas em busca de antecipação ou capital de giro.

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