NOTA DE REPÚDIO| Vocês já ouviram falar em DESPESAMENTO?

Pois é, esse é um neologismo inventado por um Grande Banco para fazer receita às custas de seus parceiros e fornecedores.
 
É a tática do “se colar, colou”.
 
O Banco repassa ao parceiro despesas que correspondem ao risco de negócios dele, sem levar em consideração se ele cumpriu ou não os níveis de serviços contratados.
 
O parceiro, por sua vez, corre atrás para se defender e, quase na totalidade, os débitos são indevidos. Muito tempo depois, o Banco devolve o dinheiro.
 
Com isso, nesse entra e sai do debita e devolve mais tarde, o Banco criou uma linha de receita artificial, uma conta corrente que nunca fecha, já que sai uma e entra outra.
 
Essa é a inovadora linha de receita chamada “DESPESAMENTO”. Se colar colou, e muita coisa passa batido! Executivos incapazes de promover uma competitiva estratégia comercial, promovem esse tipo de contabilidade criativa, não respeitam o que a própria organização prega como valores e salvam o seu às custas de quem trabalha duro para manter negócio.
 
No império do Bônus e das Gratificações, pilhagem é uma boa prática, tudo é valido para garantir o deles. Um Banco que, curiosamente, tem no seu site afirmações como:
 

• Fazemos sempre o que é certo, mesmo que seja o mais difícil;
• Jamais fazemos algo que não possa ser publicado na primeira página dos jornais

 
Além disso, não toleramos

• Conduta questionável ou de "jeitinho" nos negócios

 
Quando as coisas começaram a ficar feias e vergonhosas do ponto de vista legal, o Banco do DESPESAMENTO aparece agora querendo assinatura em aditivo contratual para amparar o desmando, na gentil forma do, “ou aceita ou corre o risco do descredenciamento”.
 
Como a estratégia criativa do grande parece ser uma boa para fazer receita, já existem Bancos seguidores. Se isso não é abuso de poder econômico, seria o quê?
 
São Paulo, 14 de junho de 2023