O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPCC1) que mede a inflação para famílias que ganham até 2,5 salários mínimos subiu 1,06% no penúltimo mês de 2015, após avançar 0,70% em outubro, acumulando alta de 10,45% no ano e de 11,22% em 12 meses. A inflação das famílias de menor renda foi maior que a da média das famílias, apurada pelo IPCBR, da FGV. Esse indicador subiu 1% em novembro e acumulou alta de 10,39% em 12 meses. Quatro das oito classes de despesa componentes do IPCC1 registraram taxas mais elevadas entre outubro e novembro, com destaque para Alimentação (0,45% para 2,32%), influenciado pelo item hortaliças e legumes (12,36% para +22,92%). Os preços de itens como batata, tomate e cebola dispararam, além da pressão do preço do açúcar.
Subiram mais também Educação, leitura e recreação (0,23% para 0,43%), Comunicação (0,22% para 0,65%) e Vestuário (0,31% para 0,37%) por causa de itens como jornais e revistas (0,09% para 0,97%), tarifa de telefone residencial (0,19% para 1,18%) e calçados (0,01% para 0,74%), respectivamente.
Em contrapartida, houve desaceleração nos gastos com Habitação (1,06% para 0,41%), Transportes (1,44% para 0,48%), Saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,40%) e Despesas diversas (0,12% para 0,10%), refletindo itens como gás de bujão (6,53% para 0,71%), gasolina (5,49% para 2,95%), medicamentos em geral (0,25% para 0,02%) e alimentos para animais domésticos (0,20% para 0,93%), respectivamente.
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