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Fundo oferta R$ 4,9 bilhões em linhas de crédito da safra de café 2017/2018
Montante do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira é 5,3% superior ao total destinado na temporada 2016/2017
Fonte: PORTAL BRASIL - 06/04/2017 às 11h04O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinará, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), R$ 4,9 bilhões em recursos para financiar a safra de café 2017/2018.
Do total, R$ 1,01 bilhão é destinado às linhas de crédito de custeio; R$ 1,86 bilhão, à estocagem; R$ 1,06 bilhão, à aquisição; e R$ 425,2 milhões, ao capital de giro de cooperativas de produção.
De acordo com o Departamento de Café, Cana-de-Açúcar e Agroenergia, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, o montante é 5,3% superior em relação ao total destinado na temporada 2016/2017.
Essas linhas tiveram acréscimo de 6,3% em relação à safra passada. Outros R$ 500 milhões vão para o financiamento de capital de giro de indústrias de solúvel ou torrefação. Nesse caso, o montante é igual ao da temporada anterior.
A liberação dos recursos foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião no dia 31 de março último, atendendo às propostas apresentadas pelo Ministério da Agricultura.
Período de contratação
O CMN também aprovou a proposta de alteração do período de contratação do custeio. A partir de agora, a operação passa de outubro a julho, do ano seguinte, para julho a abril, ajustando assim às necessidades dos produtores no trato das lavouras. Para capital de giro para indústrias, o prazo de contratação mudou para julho a março, do ano seguinte, mais adequado aos negócios do setor.
A revisão dos limites de crédito permite às indústrias de solúvel acessar, a cada safra, até R$ 40 milhões. Para as indústrias de torrefação, o montante é de até R$ 5 milhões, e para as cooperativas, de até R$ 50 milhões. Segundo o Departamento de Café, os valores são idênticos aos da safra passada, sendo que anteriormente cada tomador poderia acessar o crédito apenas na diferença entre o saldo devedor e o limite.
“Os ajustes foram feitos em sintonia com as propostas do setor cafeeiro, de maneira a ajustar as operações do Funcafé às necessidades dos produtores, cooperativas e indústrias de café, que, juntos, mantêm a força do setor da cafeicultura nacional”, destaca o secretário de Política Agrícola, Neri Geller.
Os recursos serão acessados pelos beneficiários das linhas de créditos por meio de instituições financeiras credenciadas ao Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) e habilitadas pelo Ministério da Agricultura a aplicar e administrar os recursos do Funcafé.