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Fui desligado da empresa, e agora?
Saiba o que um promotor de correspondente deve evitar para que usem sua Certificação e realizem fraudes em seu nome
22/02/2018 às 08h02Um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais correspondentes é o momento de se desligar de uma empresa. É preciso ter em mente que a Certificação exigida pelo Banco Central, realizada na Aneps, ou em qualquer outra entidade certificadora, é de propriedade do funcionário, pois é feita usando o CPF daquele profissional. Mesmo que a empresa tenha pago para que ele realizasse a prova e obtivesse o registro de trabalho. Por isso, no momento de saída da empresa, a certificação deve ser levada com o profissional e ninguém pode continuar a usar aquele documento.
Muitas vezes, para ajudar colegas ou patrões, ou até por falta de informação, o profissional que sai da empresa permite que usem ainda que temporariamente a sua certificação. A prática representa um enorme risco para ele, pois todas as transações feitas sob aquele CPF vão recair sobre o profissional, mesmo que ele tenha se desligado da empresa.
Nunca empreste a sua Certificação, esta prática é como assinar uma carta em branco. O profissional que se desligar de uma empresa e ficar fora do mercado por algum tempo, pode pedir à ANEPS a suspensão temporária de sua Certificação e, depois, quando voltar a trabalhar no segmento, pode reativá-la sem nenhum custo adicional (desde que esteja dentro do prazo de validade).
A Aneps dispõe, ainda, de um canal de ouvidoria em que recebe denúncias de profissionais não certificados fazendo uso do documento de colegas de trabalho e, até mesmo, de empresas que permitem e incentivam essa prática de compartilhamento de certificação. Se você é vítima de uma situação como essa, denuncie e ajude a sanear do mercado os maus promotores de correspondentes! Escreva para ouvidoria@aneps.org.br.