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Febraban mostra retrospectiva do crédito em 2006
04/01/2007 às 14h20
por Equipe Partner Report (04/01/07) | |
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) preparou uma retrospectiva das operações de crédito no Brasil referente ao ano de 2006. A análise abrange o período entre janeiro e novembro do ano passado, já que os dados de dezembro (de acordo com o Banco Central) só estarão disponíveis em janeiro. No intervalo, o crédito expandiu 17,9% no País, atingindo a marca histórica de 33,7% do PIB. O volume alcançou R$ 715,8 bilhões, impulsionado pelo forte crescimento do crédito às pessoas físicas. Somente o crédito ao consumidor respondeu por um volume de R$ 235,4 bilhões, expansão de 23,4% sobre o ano de 2005. O segmento tem sido impulsionado pelo crédito consignado - que sozinho movimentou R$ 47,0 bilhões (crescimento de 48,1%) - e pelo financiamento de veículos, com volume de R$ 62,8 bilhões e expansão de 23,8% no comparativo anual. Destaque também para o leasing, que apesar de representar somente 5,8% da carteira, teve expansão de 60,4% no ano, somando R$ 13,5 bilhões. Estas três modalidades de crédito representaram juntas mais de metade da carteira de crédito (52,5%) para pessoas físicas, indicando que os produtos que possuem garantia real e, portanto, menores taxas de juros, possuem a preferência dos credores e dos tomadores. O crédito para pessoas físicas com valores de até R$ 5 mil, que nos primeiros 10 meses do ano, representava 35,6% da carteira total para pessoas físicas, foi o que menos expandiu no ano (11,9%). Já empréstimos com valores entre R$ 5 mil e R$ 50 mil expandiram 24,7%. Apesar da dívida de curto prazo (menos de 180 dias) representar 37% do saldo carteira total, foi a dívida de longo prazo (mais de 1.088 dias) que obteve o maior crescimento (36,6%) no ano. Também os empréstimos sem prazo determinado tiveram incremento (41,6%), refletindo o aumento nas renegociações diretas entre bancos e tomadores. No período, a inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) para pessoas físicas teve aumento de 1 ponto percentual, atingindo 7,7% da carteira (em valor). Na análise da entidade, o aumento da inadimplência ocorreu principalmente nos produtos que não possuem garantia real: o financiamento de bens (2,4 pontos percentuais) e o cheque especial (1,8 ponto percentual).
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Febraban |