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Entidades fazem críticas ao retorno de contribuição

15/09/2015 às 10h55

A Federação Brasileira de Bancos demonstrou satisfação com as medidas fiscais anunciadas ontem pelo governo. Por meio de nota a Febraban afirmou que as medidas emitem "sinalização importante para o restabelecimento da confiança dos agentes econômicos e a retomada futura dos investimentos". A entidade defendeu o aumento temporário da carga tributária sobre as movimentações financeiras, ideia proposta pela volta da CPMF. Segundo a Febraban, o setor financeiro espera que a contribuição tenha caráter temporário e seja reduzida gradualmente.

"É melhor isso do que o imobilismo", disse Mario Bernardini, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Segundo ele, as medidas, se ajudarem a melhorar o "ambiente de desconfiança", são positivas, mas criticou a reativação da CPMF, um "desastre para a competitividade da indústria".

Também em nota, a Federação das Indústrias do Rio (Firjan) disse que as medidas apresentam "o pecado capital de sempre: não ataca a causa dos desequilíbrios fiscais que vêm deteriorando a confiança das empresas e das famílias do país". A Federação do Comércio de São Paulo considerou a volta da CPMF "prejudicial à economia brasileira" por potencializar a carga tributária. A entidade, porém, considerou positivo o corte de cerca de R$ 26 bilhões de despesas.

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusconSP), José Romeu Ferraz Neto, lamentou a redução de R$ 4,8 bilhões no Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele também manifestou preocupação com o corte adicional do PAC.



     


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