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Na véspera, o dólar fechou vendido a R$ 3,8893, em queda de 0,9%. No mês de dezembro, acumula variação positiva de 0,07%.O dólar opera em alta nesta sexta-feira (18), após Levy admitir que conversa com Dilma sobre saída do Ministério da Fazenda. A alta também reflete a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de mudar o rito do impeachment. Às 12h29, a moeda americana era vendida a R$ 3,8983, em alta de 0,23%, após atingir R$ 3,9411 na máxima da sessão. Veja a cotação do dólar hoje. Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h09, subia 1,07%, a R$ 3,9309. Às 9h59, subia 0,99%, R$ 3,9278. Às 10h19, subia 0,74%, a R$ 3,9183. Às 11h, subia 0,47%, a R$ 3,9079. Às 11h29, subia 0,27%, a R$ 3,8988.
Já a Bovespa opera em forte baixa nesta sexta. Às 12h30, o principal indicador de ações recuava 2,24%, aos 44.248 pontos. Veja a cotação. Possível troca na Fazenda Um assunto no radar dos investidores nesta sessão são os crescentes rumores sobre a saída de Levy da Fazenda. O ministro admitiu, pela primeira vez, que conversou com a presidente sobre deixar o cargo. Um dos prováveis substitutos seria o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. A saída de Levy não é bem recebida pelo mercado, uma vez que o ministro é um dos maiores defensores do ajuste fiscal dentro do atual governo, enquanto o ministro Barbosa é visto como mais alinhado à presidente Dilma, com menos compromisso com o aperto nas contas públicas. "A saída de Levy complica ainda mais o ajuste fiscal porque o mercado começa a ver que pode entrar um político nesse ministério... que não tenha peito para enfrentar todas as dificuldades", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. Na véspera, o dólar fechou vendido a R$ 3,8893, em queda de 0,90%. Na semana, o dólar avança 0,4%. No mês de dezembro, acumula variação positiva de 0,07%. Em 2015, a moeda sobe 46% até quinta. Rito do impeachment Nesta quinta-feira (17), o STF deu fôlego à presidente ao acatar as principais teses do governo sobre o rito do processo de impeachment e dar ao Senado o poder de rejeitar a instauração do impedimento, além de obrigar a Câmara dos Deputados a refazer a eleição da comissão especial que analisará o tema, com voto aberto e sem apresentação de chapas avulsas. De acordo com a agência de notícias Reuters, de uma maneira geral, o mercado tem reagido bem às notícias que apontam na direção da saída da presidente, com a expectativa de que uma mudança no governo ajudaria a avançar nas medidas necessárias para o ajuste fiscal. Desta forma, as indicações favoráveis à permanência da presidente têm sido recebidas de forma mais negativa por receios de que o país demore ainda mais para tomar as medidas necessárias para sair da crise. "Para nós, todo o processo de impeachment é negativo para o Brasil por ser uma distração que vai atrasar os ajustes fiscais", disseram os analistas do grupo financeiro Brown Brothers Harriman, em nota a clientes. Intervenção do BC O Banco Central deu sequência nesta sessão à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 7,659 bilhões de dólares, ou cerca de 72% do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.
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