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Dólar registra alta em início de semana de agenda intensa

15/12/2015 às 10h59


Dólar e juros futuros fecharam ontem em alta com investidores adotando uma postura de cautela diante da incerteza em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de uma agenda cheia de eventos importantes nesta semana. O mercado aguarda a decisão de política monetária nos Estados Unidos e a votação da Lei de Diretrizes


Orçamentárias (LDO) no Congresso.


O dólar comercial subiu 0,37%, encerrando a R$ 3,8857.


Na BM&F, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 subiu de 15,99% para 16,05%, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 16% para 16,09%.


A menor participação da população nos protestos a favor do afastamento da presidente Dilma, realizados no domingo, contribuiu para esfriar as apostas em uma mudança de governo, possibilidade que vinha animando os mercados na última semana.


Investidores aguardam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dará na quarta-feira seu parecer sobre a abertura do voto para formação da comissão do impeachment.


Outro evento importante será a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, prevista para hoje. "Acho que o cenário está muito binário. Se tivermos uma frustração com o STF, barrando o processo de impeachment, poderemos ver uma correção nos mercados", afirma Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora.


Mesmo com a ameaça do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de deixar o cargo, a presidente Dilma Rousseff considera a possibilidade de alteração da meta de superávit primário de 0,7% do PIB para 2016, diante da forte resistência da base aliada no Congresso. "O risco de uma saída do Levy piorar a aversão a risco no mercado é grande", diz Curvello.


Apesar da revisão para baixo para o desempenho da economia em 2016, as expectativas de inflação continuam aumentando, fruto da incerteza no cenário fiscal.


Pesquisa Focus divulgada ontem mostra que a mediana das projeções para o IPCA em 2016 subiu de 6,70% para 6,80%, enquanto a mediana da projeção para o PIB passou de uma retração de 2,31% para queda de 2,67% no período.


Já a mediana das projeções para a taxa Selic passou de uma estabilidade em 14,25% a uma alta para 14,63% no fim de 2016, refletindo o discurso mais "hawkish" (inclinado ao aperto monetário) do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na semana passada.



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