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Demanda por crédito aumenta 12,8% em fevereiro no Paraná

Apesar da crise, o varejo paranaense teve uma performance melhor do que os outros estados

16/03/2016 às 11h03

O levantamento leva em consideração 260 cidades do Paraná, que fazem parte da BCF, Base Centralizadora Faciap, a maior rede de proteção ao crédito do Estado – interligada com o SPC Brasil e Serasa. Segundo os dados, a demanda por crédito no estado cresceu 12,8% em fevereiro. No acumulado do ano, o crescimento é de 5%. A compra de uniformes e material escolar influenciou no aumento da demanda por crédito no estado. “Com a volta às aulas, o consumidor precisou buscar crédito, o que foi positivo para o varejo”, diz Claudenir Machado, vice-presidente para assuntos de crédito da Faciap, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná.

Segundo ele, os dados surpreenderam. “Numa primeira análise, é possível dizer que, apesar da crise, o varejo paranaense teve uma performance melhor em comparação a outros estados. A economia aqui tem se mostrado um pouco menos frágil diante da crise”, afirma ele. Mas em uma comparação com o mesmo período do ano passado, quando a busca por crédito foi menor, a situação do consumidor se mostra mais difícil. “No ano passado, nesta época, as pessoas não precisaram buscar tanto crédito para a compra do material escolar porque tinham uma reserva financeira. Neste ano, não”, analisa Claudenir Machado. 

 

DADOS NACIONAIS

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito em fevereiro de 2016 caiu 2,2% em relação a janeiro/16. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (fev/15), por fevereiro deste ano (2016) ter tido um dia a mais (ano bissexto), houve alta de 6,7% da procura dos consumidores por crédito. Assim, no acumulado do primeiro bimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito foi 1,7% maior que a registrada no primeiro bimestre de 2015.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão econômica, o nível elevado das taxas de juros e o patamar deprimido dos níveis de confiança do consumidor continuam impedindo um desempenho mais favorável da procura dos consumidores por crédito no país.

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