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Crédito cresce menos nas carteiras de pessoas físicas
29/04/2013 às 11h01
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26/04/2013 às 12h50
Crédito cresce menos nas carteiras de pessoas físicasBRASÍLIA - A expansão do estoque de crédito em março foi menos acentuada para pessoas físicas. Enquanto a carteira das operações com empresas subiu 2,2%, o saldo dos empréstimos e financiamentos a famílias subiu 1,4% em relação ao que era no fim de fevereiro, informou nesta sexta-feira o Banco Central. O comportamento é semelhante quando se olha apenas para o crédito com recursos de livre aplicação pelo sistema financeiro, cujo estoque aumentou 2,4% para clientela empresarial e apenas 0,6% para pessoas físicas. Abrindo por modalidade, no caso das famílias, o BC detectou queda ou quase nenhum crescimento no saldo de linhas relacionadas a consumo, destacou o chefe do Departamento Econômico da autarquia, Tulio Maciel. O estoque dos financiamentos de veículos comprados por pessoas físicas quase não subiu (só 0,1%). As dívidas contraídas pelas famílias mediante uso do cartão de crédito, por sua vez, caíram 0,1%. No caso das operações de crédito com cartão sem incidência de juros (sem uso do rotativo ou com financiamento pela loja), o estoque caiu 0,2% no mês, fechando março em R$ 86,076 bilhões. O saldo das operações com pagamento parcelado subiu 0,1%, mas esse é um universo bem menor (R$ 9,89 bilhões de saldo no fim de março). As famílias ainda reduziram o estoque de sua dívida de cheque especial no mês passado, em 2,1%, segundo o BC. Por outro lado, elevaram a dívida de crédito pessoal em 1,9%. Tulio Maciel vê nisso uma preocupação em trocar dívida mais cara por dívida barata, já que o custo do cheque especial é normalmente maior. O estoque de crédito pessoal consignado, especificamente, subiu 1,8% no mês e já acumula alta de 5,4% neste ano. Entre as modalidades de crédito livre para as empresas, a que apresentou aumento percentual mais significativo em março foi a do cartão de crédito corporativo. O estoque, nesse caso, cresceu 26,6%. Especificamente as operações com cartão corportativo sem incidência de juros aumentaram 36,6%, enquanto aquelas envolvendo uso do rotativo caíram 0,2%. Também cresceram em saldo as operações de desconto de duplicatas (10,6%), Vendor (6,7%), financiamento de exportações (3,8%), capital de giro (1,3%), desconto de cheques (1,6%), antecipação de faturas de cartão (1,6%), financiamento de aquisição de bens (3,7%). Ao mesmo tempo, as empresas reduziram sua dívida de cheque especial, em 2,5%, em março. A dívida empresarial de arrendamento mercantil também caiu, 1,2%, com queda de 3,2% no caso daquelas relativas a leasing de veículos
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