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Apesar dos juros ainda altos, a carteira de créditos a pessoas físicas do Banco do Brasil encerrou o mês de abril com estoque de R$ 18,2 bilhões contratados, dos quais R$ 5,4 bilhões se referem a empréstimos consignados para desconto em folha de pagamento. A informação é do diretor de Varejo da instituição, Paulo Bonzanini.
Segundo ele, nos quatro primeiros meses do ano foram contratados R$ 1,4 bilhão em créditos dessa modalidade, o que equivale a um crescimento de 35% em relação ao estoque de R$ 4 bilhões do final de 2005. A tendência, avalia, é que o crédito consignado se mantenha em alta, já que os juros são menores que em outras modalidades.
Os juros variam de 23,14% a 54,83% ao ano, dependendo do prazo de contratação, que pode ser de até 48 meses, e do volume do empréstimo, até R$ 40 mil. Nesses casos, a taxa mensal fica entre 1,75% e 3,71%. Se o contratante for pensionista do INSS, a taxa de juros cai para um intervalo entre 19,56% e 37,67% ao ano, ou 1,50% a 2,70% ao mês.
De acordo com o diretor, essa modalidade de crédito pessoal foi a que mais cresceu no ano passado, com evolução de 155%. Ele atribui o aumento à abertura da modalidade para pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e para não-clientes que trabalham em empresas conveniadas com o banco (servidores de estados e municípios, por exemplo). |
