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Índice da CNI cresceu 1,8% neste mês em relação a junho. Em junho, pessimismo do consumidor foi o maior em 14 anos.O consumidor está menos pessimista em relação à renda, situação financeira, endividamento, inflação e desemprego, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) cresceu 1,8% em julho, na comparação com junho, o que indica uma ligeira melhora da confiança. O índice medido pela CNI, no entanto, ainda está 10,6% abaixo do verificado no mesmo mês de 2014 e é o segundo menor da série histórica iniciada em junho de 2001, perdendo apenas para o registrado no mês anterior, o pior já registrado em 14 anos. "Os índices estão melhores quando comparamos com junho deste ano, menor valor de toda a série histórica. Quando olhamos para julho de 2014, no entanto, vemos que agora os consumidores estão menos confiantes. Isso ocorre porque a piora no cenário econômico ficou mais evidente este ano, em que os juros, inflação e taxa de desemprego estão maiores", afirma o economista da CNI Fábio Guerra. Dos seis componentes que compõem o INEC, somente a expectativa de consumo de bens de maior valor caiu em relação a junho. O índice recuou em 2,1%. A expectativa de melhora da renda pessoal foi a mais significativa. O índice aumentou em 5,5%. O que significa que os trabalhadores estão com uma perspectiva mais positiva para a própria renda nos próximos seis meses do que estavam em junho. Feita em parceria com o Ibope, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 16 e 22 de julho.
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