O Banco do Brasil registrou, em janeiro deste ano, um número recorde em sua linha de crédito consignad foi desembolsado R$ 1,075 bilhão no mês. No início de 2006, o banco havia contratado quase metade do valor, cerca de R$ 470 milhões. Com os contratos do último mês, a carteira atingiu saldo de R$ 8,5 bilhões.
Para o vice-presidente de varejo e distribuição do banco, Aldemir Bendine, apesar de a demanda por crédito ser maior em janeiro -quando há gastos que vão desde a matrícula escolar a pagamento de impostos-, o número não foi surpreendente. Segundo ele, o banco vem registrando uma escalada crescente na procura por este tipo de crédito.
"Em 2006, o Banco do Brasil cresceu 120% na carteira [de crédito consignado], enquanto o restante do mercado expandiu 50%", diz o vice-presidente, que nega que os números de janeiro representem um "ressurgimento" do crédito consignado.
Ele diz que nunca teve a sensação de que o crédito consignado estivesse em baixa. "Quando analisamos a relação entre crédito e PIB, não temos essa percepção."
Para 2007, Bendine diz que uma das prioridades do Banco do Brasil é o crédito consignado. Entre as vantagens, diz que o nível de inadimplência é baixíssimo. |