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Conheça as principais linhas de crédito para o Micro Empreendedor Individual

Fonte: TRIBUNA PARANA - 15/07/2016 às 09h07

Tipos de instituições e créditos

 

Bancos múltiplos

 

São bancos mais completos que os comerciais. Com autorização do Banco Central, podem atuar como carteiras de banco comercial, banco de investimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento ou sociedade imobiliária. Dentro desta categoria, estão os bancos de varejo.

 

Bancos de desenvolvimento e agências de fomento

 

São instituições especializadas no fornecimento de crédito de médios e longos prazos, normalmente com repasses de recursos públicos. Podem ser de abrangência nacional regional ou estadual.

 

Principais bancos de fomento ao micro

 

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 


Empresa pública federal que prioriza o apoio, por meio de financiamentos de médios e longos prazos, a trabalhadores autônomos e micro, pequenas e médias empresas (MPEs) do país.

 

Bancos de Investimento (BI)

 

Disponibiliza recursos de médio e de longo prazos para as empresas, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva, expansão e localização dos empreendimentos.

 

Bancos comerciais

 

Os bancos comerciais também oferecem linhas de crédito, com a diferença que são cobrados juros mais altos pelos financiamentos.

 

Principais documentos exigidos

 

CCMEI - Certificado de Condição do Microempreendedor Individual e/ou Certidão Simplificada da Junta Comercial.
Documentos pessoais do Empreendedor (Documento de Identidade e CPF).


Comprovante de endereço residencial do MEI.

 

Financiamento exige planejamento

 

De acordo com o Sebrae, existem linhas específicas para o MEI, o que não quer dizer que o crédito é automático e garantido, pois depende de procedimentos da instituição financeira e suas condições gerais de financiamento.

 

Não existe uma legislação específica que obrigue as instituições financeiras a manterem linhas de crédito para o MEI.

 

É necessário que se faça controles do negócio, e também o controle dos gastos familiares do empreendedor. Com isso, tem-se uma ideia do quanto o negócio está contribuindo na composição da renda familiar e, por outro lodo, o quanto o empreendedor está retirando do negócio. É preciso observar se estas retiradas estão acima da capacidade da empresa e impedindo que o empreendimento consiga crescer por falta de reinvestimento.

 

É importante que o empreendedor saiba que ao separar as finanças do negócio da sua vida pessoal ele terá a exata ideia do quanto esse empreendimento está sendo lucrativo ou não. E se é possível investir para ampliar o resultado.

 

Em qualquer momento do negócio, o controle da situação financeira gera segurança e tranquilidade, além de promover o conforto e reduzir riscos de se sentir desorientado e possivelmente endividado. A falta de controle é o primeiro sinal de alerta de que as coisas podem não estar indo tão bem quanto se imagina.

 

Fonte: Bancos e Sebrae

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