Confira artigo de Edison Costa sobre tendências e projeções para o mercado de crédito consignado em 2021

O ano de 2021 começou agitado para os correspondentes. Especialmente os que trabalham com empréstimo consignado. Era preciso fazer valer novamente o aumento da margem consignável aprovado no ano passado, mas que havia caducado em 31 de dezembro.
 
Deu certo! Foram muitas articulações , reuniões, estresse e acompanhamento das votações. Mas o resultado foi positivo e, ainda, estendido para os servidores públicos federais, estaduais, municipais e forças armadas. A margem foi ampliada por unanimidade nas duas casas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. Sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro, a nova regra estará em vigor até 31 de dezembro de 2021. Quando tudo pareceu bem endereçado, com a promessa de um ano promissor, vieram as alterações na autorregulação definida pelos Bancos.
 
A implantação do SRCC foi uma catástrofe nas finanças dos Correspondentes, não pelo princípio, com o qual os Correspondentes concordam. Mas, sim, pelos parâmetros definidos de forma errada, por técnicos que desconhecem o negócio. O maior problema reside nos bancos que, apesar de cientes, não se dispõem a corrigir o erro sistêmico.*
 
A ANEPS tem o compromisso de adotar todas as medidas cabíveis para fazer valer o direito dos Correspondentes. Se resolvido esse impasse, tudo pode voltar ao normal. Por outro lado, pensando em futuro, os correspondentes precisam se atualizar tecnologicamente em termos de ferramentas, com o cuidado de não se afastar do cliente.
 
A tecnologia, como ferramenta, deve ser extensão dos sentidos para humanizar cada vez mais a relação e a proximidade, coisa que muitos não levam em conta. Ou seja, o diferencial do correspondente está exatamente na proximidade, na conversa, na orientação, no calor humano e no real entendimento das necessidades. Nada substitui isso!
 
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