"A falta de sinalizações positivas no front econômico associada às incertezas políticas mantêm a confiança no mínimo histórico. Os consumidores continuam bastante insatisfeitos com o presente e pessimistas em relação ao futuro ”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota.
No 10º mês do ano, o Índice da Situação Atual, usado no cálculo do indicar de confiança, recuou 2,1%, porque piorararam as avaliações dos consumidores a respeito da economia quanto das finanças pessoais. O Índice de Expectativas, por outro lado, ficou estável, no menor nível da série, 81,1 pontos.
O índice que mede o grau de satisfação com a situação econômica foi o que mais contribuiu para a queda da confiança do consumuidor no mês. Em outubro, só 2,7% dos consumidores avaliavam a situação econômica local como boa e 86,3% consideravam-na ruim.
O indicador que mede a intenção de compras de duráveis nos próximos meses subiu 1,3%. "Essa melhora, no entanto, não parece fundamentada o suficiente para sinalizar uma nova tendência para o indicador que, em 63,6 pontos, continua bem próximo ao mínimo histórico de 62,8 pontos registrado no mês anterior."
A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais nos próximos seis meses caiu de 9,3% para 8,9% enquanto dos que projetam compras menores passou de 46,5% para 45,3%.
Renda
Os consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, ficaram mais confiantes em outubro (2,8%). Por outro lado, a confiança dos consumidores de renda mais alta, acima de R$ 9.600, caiu 2,9%.