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Com mais uma redução arbitrária do teto do consignado do INSS, Ministro da Previdência prejudica os aposentados

Fonte: Febraban - 06/12/2023

06/12/2023 às 11h12

A Febraban divulgou um manifesto no site oficial da entidade sobre a nova redução arbitrária do teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Leia abaixo:
 
“A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de forma recorrente, vem alertando o ministro Carlos Lupi sobre os prejuízos que ele tem causado aos aposentados, a partir das decisões que, sem amparo em análises técnicas, culminaram em reduções, de forma totalmente arbitrária e artificial, do teto de juros do consignado do INSS, de 2,14% para 1,80% ao mês.
 
Trata-se de ação marcada por falta de responsabilidade com a política de crédito, ao não levar em consideração qualquer critério economicamente razoável, como a estrutura de custos dos bancos, tanto na captação de funding, quanto na concessão de empréstimos para aposentados.
 
A conduta do ministro da Previdência Social em nada dialoga com os esforços da equipe econômica do governo, que vem adotando várias medidas corretas para melhoria do ambiente de crédito no país. Ao contrário, a conduta de fixar o teto de juros em patamar economicamente inviável tem prejudicado o atendimento dos beneficiários do INSS que apresentam maior risco, caso dos aposentados com idade elevada e de mais baixa renda, cabendo registrar que o crédito consignado atualmente é usado por esse público para pagamento de dívidas em atraso, despesas médicas, contas e compras de alimentos”.
 
A Febraban complementa estar alertando o ministro Carlos Lupi sobre uma possível busca dos aposentados a novas modalidades de crédito decorrente da redução artificial do consignado, implicando em custos mais elevados e sendo uma grande atenção sobretudo aos negativados e com idade avançada.
 
No desmembramento do informe da Febraban, a associação aponta uma redução de 30% na quantidade de operações com aposentados com mais de 70 anos, oferecendo mais risco ao grupo. De maio a setembro/2022, segundo apontado pela Febraban, foram cerca de 1 milhão de contratos de empréstimo consignado averbados para beneficiários do INSS acima de 70 anos. De maio a setembro/2023, o número caiu para cerca de 700 mil. As reduções também promoveram fechamentos de lojas de correspondentes bancários - canal este que era responsável por 40% da originação - e, consequentemente, uma leva de demissões de colaboradores.
 
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