Com cenário de agravamento da pandemia, bancos projetam futuro de pessimismo para a economia

No segundo ano de crise econômica provocada pela pandemia de COVID-19, com o agravamento de mortes e internações, bancos fazem projeções conservadoras para o futuro do Brasil e das contas públicas em 2021. Neste cenário existe, inclusive, uma grande probabilidade da quebra do teto de gastos.
 
Para se ter uma ideia, o Itaú Unibanco prevê que o déficit primário seja diretamente afetado. Nos cálculos estão inclusos o aumento de despesas emergenciais que ultrapassam o teto de gastos. De acordo com a instituição, com o avanço da pandemia, é possível que ocorra outra flexibilização na regra que freia os gastos públicos.
 
De acordo com nota divulgada pelo banco, “tal cenário impactaria a já frágil sustentabilidade fiscal brasileira, aumentando o prêmio de risco doméstico, com efeitos negativos sobre juros, câmbio e atividade econômica em 2021 e 2022”.
 
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