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Caixa Econômica Federal reduz os juros para a compra de imóveis
Redução da Selic provocou a redução de juros no crédito imobiliário. Em um financiamento de longo prazo, a redução faz diferença.
Fonte: G1 - 11/11/2016 às 09h11A Caixa Econômica Federal reduziu os juros para a compra de imóveis. A redução é pequena, mas pode significar uma grande diferença no fim do financiamento e já animou o mercado.
Quem recebe o salário pela Caixa e compra um imóvel novo, pronto ou na planta, financiado pelo banco, os juros caem de 11,22% para 9,75%. Se o imóvel estiver enquadrado no Sistema Financeiro da Habitação, o SFH, a redução é 12,5% para 10,75%.
A redução da Selic, a taxa de juros básica da economia, determinada no mês passado pelo Banco Central, provocou essa redução de juros no crédito imobiliário. Apesar de parecer uma redução pequena, num financiamento a longo prazo, isso faz diferença. Além disso, estimula o setor da construção civil, que vem acumulando quedas consecutivas.
O incorporador Milton Bigucci é o construtor de um empreendimento em São Paulo. Apesar deste ser o primeiro lançamento da empresa esse ano, ele está animado com a redução dos juros.
“Achei que agora era o momento, o Brasil está voltando a ser o que foi no passado, uma transformação de mentalidade. A volta da confiança no mercado. Eu acredito que está na hora de lançar. Decidi lançar e graças a Deus deu certo”, diz Bigucci.
Dos 112 apartamentos, Milton vendeu 30, apenas em um fim de semana. O economista Eduardo Zylbertajn, diz que a redução dos juros ainda é pequena, mas pode indicar um novo caminho para a recuperação dos negócios. “O impacto se dá por vários canais. Um canal muito óbvio é que uma Selic mais baixa faz com que outros investimentos, que não deixar dinheiro no banco, sejam mais atrativos. E aí, empresários se veem mais propensos a investir e com investimentos, a roda da economia volta a girar”.
O administrador Wagner Galatti está otimista e deu entrada em um apartamento nesta quinta-feira (10). “Eu acho que sim, o cenário tem melhorado e a gente tem que acreditar que esse cenário vai se reverter numa situação melhor no decorrer dos próximos anos”.