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Brasil vai de 7º para 5º entre maiores economias em 2050, diz PwC
China deve continuar como maior economia do planeta em PPP enquanto Estados Unidos devem ser desbancados do segundo lugar pela Índia
Fonte: EXAME - 09/02/2017 às 11h02São Paulo – O Brasil vai subir do 7º para o 5º lugar entre as maiores economias do mundo até 2050, de acordo com relatório lançado hoje pela consultoria PwC.
A expectativa é que o PIB per capita do país cresça a um ritmo de 2,2% por ano.
Os números são em paridade de poder de compra, que considera rendimentos e custo de vida para neutralizar a diferença de força entre as moedas.
Por esse critério, a China já é a maior economia do planeta e assim deve continuar. Já os Estados Unidos devem ser desbancados do segundo lugar pela Índia, hoje em terceiro.
A previsão geral é que a economia mundial mais que dobre de tamanho até 2042, com os 7 maiores mercados emergentes crescendo a um ritmo duas vezes mais rápido do que as 7 maiores economias desenvolvidas.
Países como México e Indonésia teriam o PIB maior do que Reino Unido e França, com Paquistão e Egito ultrapassando Canadá e Itália (que desaba de 9º para 21º no ranking).
O Reino Unido terá perdas com a saída da União Europeia, mas ainda assim vai se sair melhor relativamente do que Alemanha e França.
A Europa, de forma geral, vai ser a maior perdedora em peso econômico: de 15% do PIB mundial hoje para 9% em 2050. Já a Índia vai aumentar sua participação de 7% para 15% no período.
Os maiores pulos no ranking seriam de Vietnã (de 32º para 20º), Filipinas (de 28º para 19º) e Nigéria (de 22º para 14º).
A diferença entre o PIB per capita de emergentes e desenvolvidos vai diminuir, mas não fechar totalmente.
Isso porque uma das forças motoras do crescimento econômico dos emergentes será o aumento populacional: o bolo maior terá que ser dividido entre mais pessoas.
Tudo isso, claro, é apenas especulação – se é difícil fazer previsão para esse ano, que dirá para as próximas décadas.
O relatório supõe “políticas amigáveis ao crescimento (incluindo nenhum retorno sustentado de longo prazo ao protecionismo) e nenhuma grande catástrofe que ameace a civilização”.