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BB contra-ataca com mais crédito a funcionário
13/09/2013 às 09h53
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13/09/2013 às 00h00 De olho na maior concorrência pelos servidores públicos, o Banco do Brasil já vem preparando sua defesa. Uma das medidas previstas pelo banco será fazer com que os servidores tomem mais crédito, respeitando o limite permitido pela regulamentação, de comprometer mensalmente até 30% do salário. Cortes nas taxas de juros dos empréstimos, para acompanhar ofertas mais agressivas dos concorrentes, também estão sendo usados. "Estamos ofertando crédito para quem ainda tem margem para tomar", afirma Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do banco público. O banco também tem trabalhado com outros produtos como atrativo para os servidores. É o caso, por exemplo, de uma linha de crédito pessoal aos servidores que, embora mais cara que o consignado, ainda tem juros mais baixos que aqueles oferecidos na prateleira do banco. Segundo Casalatina, a ideia é que ela permita que o servidor já no limite do consignado, tome um crédito adicional. Em seu balanço, o BB afirma que detinha em junho do ano passado uma participação de 31% no crédito consignado geral, levando em consideração os servidores públicos, aposentados do INSS e trabalhadores do setor privado. Em junho deste ano, essa fatia tinha sofrido um pequeno encolhimento, para 29,7%. "Quem tem crédito imobiliário em outro banco, por exemplo, costuma migrar", diz o executivo. Ele aposta, porém, que uma boa parte dos servidores não vá migrar para outra instituição apenas pela oferta de uma taxa de juros marginalmente melhor, uma vez que a portabilidade bancária ainda é tarefa complexa e trabalhosa. Outro público que também se beneficia da abertura de convênios são aqueles servidores que, por algum motivo, se viam impedidos de tomar crédito com o Banco do Brasil. "Aqueles [servidores] que tinham restrições para contratar com o Banco do Brasil e que tinham que recorrer a outras linhas de crédito mais caras, agora poderão ter acesso ao consignado, cujas taxas são muito mais baixas que cheque especial, crédito direto ao consumidor e cartão de crédito", afirmou a prefeitura de São Paulo. (FM e CM) |