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Audiência vai debater crédito fundiário a desalojados por Usina de Manso
O assunto, agora, será debatido em audiência pública no dia 5 de abril, às 9 horas, no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa
15/03/2016 às 09h03Um problema que se arrasta há pelo menos 15 anos e ainda não teve uma solução definitiva, essa é a situação das famílias desalojadas em razão da construção da usina hidrelétrica de Manso. O assunto, agora, será debatido em audiência pública no dia 5 de abril, às 9 horas, no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa.
O evento foi requerido pelo deputado José Domingos Fraga (PSD), com o objetivo de debater com representantes dos governos estadual e federal a possibilidade de concessão de crédito fundiário a ocupantes de fazendas do município de Alto Paraguai - a área totaliza 8,2 mil hectares. Atualmente, o local está ocupado por famílias remanescentes do Manso, e o intuito é que este seja adquirido e transformado em assentamento definitivo dos que foram desalojados em razão da construção da hidrelétrica.
Importante lembrar que a construção da barragem teve início em 1999; em 2001, parte das famílias foram encaminhadas para uma comunidade em Chapada dos Guimarães, porém, até hoje, a área não foi oficializada como assentamento, o que também prejudica os que estão no local sem serem enquadrados como clientes da reforma agrária.
Ao longo desses anos, muitos protestos foram realizados e promessas feitas, porém nem todas cumpridas. Para tentar achar uma solução para o problema, o deputado convidou o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Suelme Fernandes; auditor-agrário nacional, Gercino José da Silva Filho; o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Francisco das Chagas Ribeiro Filho; e a coordenadora da Unidade Técnica Estadual de Crédito Fundiário (UTE/MT), Rosenil da Conceição Silva.