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Apesar da queda da Selic, juros para consumidor continuam subindo

13/02/2007 às 11h34

Infomoney - 12/02/2007                                    

As taxas de juros cobradas pelos bancos
no empréstimo pessoal em fevereiro tiveram alta, segundo pesquisa divulgada
pela Fundação Procon-SP nesta segunda-feira (12). A elevação ocorre apesar
da queda dos juros básicos da economia (a Selic), atualmente em 13% ao ano.

O levantamento, que analisou as tarifas de dez instituições financeiras -
HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú,
Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco -, revela ainda estabilidade nas
taxas do cheque especial.

Empréstimo pessoal
De acordo com o Procon-SP, a taxa média praticada pelos bancos pesquisados
no Empréstimo Pessoal foi de 5,37% a.m., 0,07 ponto percentual acima da
verificada no mês anterior (5,30% a.m.).

O Bradesco foi o único banco a apresentar queda na taxa do empréstimo
pessoal, que passou de 5,59% para 5,57%a.m. (-0,02 pp).

Já o HSBC e o Banco Real tiveram alta. O primeiro alterou sua taxa de 4,18%
para 4,67%, o que representa um acréscimo de 0,49 ponto percentual; o
segundo aumentou sua taxa de 6,30% para 6,50%, alta de 0,20 pp. As outras
sete instituições financeiras, por sua vez, não alteraram a tabela.

Cheque especial
Ainda de acordo com a pesquisa, a taxa média do cheque especial apresentou
estabilidade no segundo mês do ano, sendo que os juros se mantiveram em
8,15% a.m, em função do arredondamento de casas decimais.

O Banco do Brasil modificou sua taxa de cheque especial de 7,70% para 7,68%
a.m., o que significa um decréscimo de 0,02 pp. As demais instituições
mantiveram suas taxas.

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