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Imprensa
Funcionário de promotora desvia produção para concorrente

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Em São Paulo, um grande correspondente teve parte de sua produção desviada para a empresa de um ex-funcionário e ficou com um prejuízo de, cerca de, 100 mil reais. O golpe vinha sendo aplicado há pouco mais de ano, instituído e organizado pelos próprios colaboradores, sem que o gerente tivesse conhecimento.

O desvio da produção começou a acontecer quando um ex-funcionário montou a sua própria promotora e passou a ofertar comissões aos ex-colegas de trabalho. “Havia um grupo de WhastApp em que eles negociavam o envio dos contratos. Os meus funcionários comunicavam o volume que haviam acumulado no dia e, por ali mesmo, recebiam a oferta de comissão”, conta o proprietário da empresa, que pediu para não ser identificado e sigilo dos nomes envolvidos. 

O crime só foi descoberto porque a empresa passou a faturar menos a cada dia, devido ao prejuízo causado pelos seus funcionários, e estava prestes a fechar as portas. “Quando eu comuniquei à equipe que teríamos de fazer uma reestruturação drástica e que não poderia continuar com todos no quadro de funcionários, uma das minhas colaboradoras decidiu me contar o que alguns daqueles profissionais faziam. Eu custei a acreditar que a minha equipe de venda havia se tornado uma quadrilha”. 

Quando soube do crime velado em sua empresa, o empresário reuniu provas do desvio e demitiu por justa causa todos os envolvidos, além de mover um processo judicial contra o ex-funcionário. Entretanto, seu prejuízo já estava na casa dos 100 mil reais. “Eu pagava o salário fixo, benefícios e impostos. Pagava comissão também! Além de custeava as demais contas, como água, luz, telefone, aluguel, internet, equipamento, software para operação. E eles usavam toda a minha estrutura para vender e direcionar os contratos para um ex-colega de trabalho”, lamenta ele.

“Os correspondentes já enfrentam problemas com fraudes aplicadas no consumidor todos os dias, mas jamais imaginamos que esse tipo de crime possa acontecer dentro na nossa empresa, embaixo do nosso nariz. Mas acontece e precisamos estar atentos”. O empresário, agora com nova equipe, luta para se reestabelecer no mercado. Para os demais correspondentes, ele deixa um alerta: “Nós precisamos estar mais unidos e, principalmente, parar de bancar o esperto, aquele que atua sem certificação, por exemplo, e faz inúmeras coisas erradas para obter o máximo de lucro possível. Nós temos de participar de reuniões com empresários do setor, atuar efetivamente no sindicato que desejamos tanto ter e que agora muitos nem são sindicalizados. É somente com a aproximação de quem gerencia esse tipo de negócio que poderemos fazer do correspondente um segmento respeitado por todos, e não uma categoria marginalizada e vista com maus olhos”.  

A Aneps recebe histórias como essa com frequência em sua ouvidoria. Os profissionais envolvidos em fraudes, se certificados, perdem sua licença de trabalho e são retirados do mercado. A ouvidoria da Aneps recebe denúncias, dúvidas e sugestões pelos canais: ouvidoria@aneps.org.br e 0800-777-4654.
 

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