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Santander Auto tem bom 1º ano e pretende expandir base

Fonte: Valor Econômico - 03/02/2021 às 11h02

A Santander Auto, seguradora do segmento automotivo controlada pelo banco e a HDI, faturou R$ 100 milhões em prêmios em 2020, no seu primeiro ano de funcionamento. O Santander atua nas outras linhas de seguros por meio da sua parceria com a suíça Zurich, mas até então não subscrevia risco no segmento auto.

Antes do lançamento da Santander Auto, o banco operava em automóveis apenas por meio da sua plataforma AutoCompara, que oferece seguros de sete companhias: Allianz, SulAmérica, Zurich, Liberty, Tokio Marine, HDI e Sompo. Agora, os produtos da nova seguradora são oferecidos em uma rede de mais de 15 mil lojas e concessionárias que já ofertavam também o financiamento automotivo pelo banco, além do restante do ecossistema de automóveis do grupo, que inclui o Banco Hyundai (joint venture entre o banco espanhol e a montadora sul-coreana), o site Webmotors, entre outros.
 
“Nosso objetivo, desde o momento zero, foi quebrar as barreiras existentes para a venda de seguros. Com nossa base de dados, podemos dispensar o preenchimento daquele tradicional formulário de seguros e cancelar a vistoria complementar. Temos um processo 100% digital. Nosso modelo tem uma assertividade acima de 95% ao escolher a melhor oferta para para o cliente”, diz o CEO da Santander Auto, Denis Ferro.
 
A pandemia de coronavírus alterou um pouco os planos da seguradora. O seguro de motocicletas, que estava previsto para ser lançado no terceiro trimestre de 2020, foi antecipado, assim como a proteção para veículos blindados. “Com a pandemia muitas pessoas evitaram o transporte coletivo e optaram por outros meios de locomoção. Nosso faturamento ficou acima do esperado, é uma satisfação muito grande, pois mostra que o modelo é um sucesso, temos flexibilidade para nos adaptar”, diz.
 
No primeiro ano, a Santander Auto emitiu 110 mil apólices e atingiu o “breakeven” após dez meses de operação. Isso sem investir em uma campanha de marketing mais ampla. “No Brasil, só 20% da frota de veículos é segurada, o espaço para crescer é muito grande”, diz Ferro. Para 2021, a companhia tem uma meta expressiva, mas o executivo não dá números. Novos produtos estão no forno, incluindo algo na modalidade “pay per use”, mas ele explica que o mercado brasileiro ainda tem deficiências muito grandes para chegar nesse nível de sofisticação. “Está mapeado que o maior potencial o Brasil ainda está no básico, nas pessoas entenderem que faz sentido ter seguro automotivo.”
 
Ferro conta que cerca de 30% dos clientes da Santander Auto nunca tinham adquirido um seguro automotivo antes e que o grande diferencial da companhia é a tecnologia e acessibilidade. Além disso, quando o seguro é embutido no financiamento, o pagamento parece não pesar tanto no bolso do cliente. Uma das vantagens desse modelo é que, como o seguro é quitado na primeira parcela, ainda que o cliente esteja inadimplente com o financiamento, se ele tiver um sinistro poderá contar com a proteção.

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