O Safra registrou lucro líquido de R$ 1,128 bilhão no primeiro semestre, com crescimento de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado bruto da intermediação financeira aumentou 58,8%, para R$ 3,271 bilhões. 

“O banco vem avançando em todos os negócios que permitem uma maior diversificação de suas receitas e ampliação da sua base de clientes, tanto pessoas jurídicas quanto físicas, ultrapassando a marca de 2,4 milhões de clientes.”

A carteira de crédito do banco teve crescimento de 19,8%, para R$ 129,875 bilhões. São R$ 99,8 bilhões para empresas e R$ 24 bilhões para pessoa física (consignado e veículos), além de outras linhas menores. A inadimplência ficou em 0,6%, sendo 0,2% em pessoa jurídica e 1,9% na pessoa física. Em dezembro, era de 0,8% e, em junho do ano passado, 0,9%. 

As receitas de prestação de serviços, tarifas bancárias e câmbio subiram 39,8%, a R$ 1,336 bilhão. Já o resultado com operações de seguros e previdência complementar foi de R$ 157,04 milhões, com alta de 8,6%. As despesas de pessoal e administrativas aumentaram 11,2%, para R$ 2,26 bilhões. “Frente às incertezas causadas pela pandemia, destaca-se a importância da forte atuação do segmento de investment banking, principalmente nas atividades de mercado de capitais e M&A, atuando como mecanismo de financiamento às empresas.” 

O volume total de gestão de recursos de terceiros teve expansão anual de 15,7%, a R$ 281,404 bilhões. O banco diz que sua plataforma Safra Invest está indo muito bem e a expansão será intensificada na segunda metade deste ano. 

A instituição informou que seu retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 16,0% no primeiro semestre, ante 16,0% em dezembro e 15,0% em junho do ano passado. O índice de Basileia ficou em 14,4%, de 14,6% e 14,5%, respectivamente.