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Prata e cobre sobem; bom sinal para economia

Fonte: Valor Econômico - 05/10/2020 às 11h10

Os metais industriais acumularam ganhos no terceiro trimestre, com a prata subindo bastante e o cobre atingindo os preços mais altos em mais de dois anos, sugerindo que o pior estrago da pandemia de covid-19 sobre a economia pode ter ficado para trás.

A conjuntura econômica do terceiro trimestre foi “muito favorável ao mundo das commodities”, incluindo os metais industriais, segundo afirmou John Caruso, gerente de ativos sênior da RJO Futures. “O comércio de ‘reativação’, ajudado pela reabertura da economia e o estímulo recorde do Federal Reserve e do governo, ajudou os metais a despertar entusiasmo” após fechamento e colapso da economia no segundo trimestre, por causa da pandemia de covid-19.
 
Em 30 de setembro, os contratos futuros de prata registravam uma valorização de 26% para o terceiro trimestre e os futuros de cobre, um ganho de cerca de 11%. “O otimismo com a reabertura da economia mundial, a alta contínua dos ativos de risco, a melhora dos números econômicos globais e as esperanças de estímulos adicionais ajudaram a estimular o movimento de alta dos metais industriais”, diz Ed Egilinsky, diretor-gerente e diretor de alternativas da Direxion. As movimentações recentes dos metais “certamente apoiam a narrativa de que o pior da desaceleração econômica, exacerbada pela covid-19, pode ter ficado para trás".

O desempenho trimestral da prata foi impressionante, especialmente quando comparado ao crescimento modesto de 5,3% dos contratos futuros de ouro no período. A prata “beneficiou-se dos lados industrial e de investimentos na sua equação de demanda” durante o trimestre, afirma Maria Smirnova, gerente de portfólio sênior da Sprott Asset Management.
 
Enquanto isso, o cobre, conhecido como um dos principais indicadores da saúde econômica, por causa de seu amplo uso em aplicações industriais, registrou ganho pelo segundo trimestre seguido. Os preços dos contratos futuros chegaram a US$ 3.116 a libra-peso em 18 de setembro, o maior desde junho de 2018. Nos EUA, o impulso tem sido “significativo”, especialmente na área de moradia e nos setores automobilístico e industrial, diz Stephanie Link, estrategista-chefe de investimentos e gerente de portfólio da Hightower Advisors.
 
 

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