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Piora expectativa sobre recuperação da economia, mostra pesquisa da Febraban

Fonte: Valor Econômico - 17/09/2021 às 12h09

Mesmo com a melhora da pandemia, a maioria das pessoas permanece apreensiva, temendo a piora nos próximos seis meses do desemprego, inflação e poder de compra. É o que mostra a terceira edição do Radar Febraban, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Questionados sobre a expectativa de recuperação da economia brasileira, 68% dizem que isso só vai acontecer depois de 2021 e 15% acham que a economia não vai se recuperar. Na edição anterior da pesquisa, em junho, esses porcentuais eram de 68% e 12%, respectivamente. 

Para 74% dos entrevistados, a inflação e o custo de vida vão aumentar. Na visão de 76%, a taxa de juros deve subir e, para 31%, o acesso de pessoas e empresas ao crédito vai diminuir. Outros 54% preevem aumento do desemprego.

Sobre a expectativa de recuperação da situação financeira familiar, 55% acreditam que isso só vai acontecer depois de 2021 e 7% acham que ela não vai se recuperar. 

“Aumento do desemprego, queda do poder de compra, aumento da inflação e do custo de vida e aumento da taxa de juros compõem o leque das principais inquietações que sustentam as perspectivas desfavoráveis sobre a recuperação da vida financeira familiar e da economia em curto prazo”, diz a pesquisa da Febraban. 

No caso de haver sobras no orçamento familiar, a maioria das pessoas pretende comprar um imóvel (34%), aplicar na poupança (31%) e em outros investimentos bancários (31%). 
Sobre os bancos, a avaliação é majoritariamente positiva, segundo a pesquisa. “A credibilidade no setor bancário alcançou os patamares mais elevados de opinião positiva desde o início da série histórica do estudo”, aponta o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), responsável pela pesquisa. 

Entre os entrevistados, 60% dizem confiar nos bancos, de 57% na pesquisa anterior, feita em março. No caso das fintechs, esse porcentual subiu para 59%, de 49% antes. “Provavelmente a comunicação sistemática sobre o Pix e mais recentemente sobre open banking favoreceram esse aumento da confiança nas fintechs. Os jovens de 18 a 24 anos assumem destaque: entre eles, os que confiam nas fintechs somam 75%”, diz o estudo. 

A pesquisa mostra ainda que 71% se dizem satisfeitos com os serviços prestados pelos bancos, 26% insatisfeitos e 3% não sabem ou não responderam. 

A pesquisa foi realizada no período de 2 a 7 de setembro, com 3 mil entrevistados em todas as cinco regiões do país.

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