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Diante da inadimplência, bancos públicos voltam a ter taxa dos privados
Diante do aumento da inadimplência, bancos públicos começaram a recuar na concessão de crédito e estipular taxas mais próximas do setor privado.
Em 2015, a política de taxas de juros diferenciadas nos bancos públicos, iniciada pelo governo Dilma em abril de 2012, para forçar o setor privado a mudar o nível das taxas praticadas no Brasil, acabou.
De acordo com o Banco Central, no final do ano passado, a diferença entre as taxas médias nessas instituições e nas privadas voltou a se tornar irrelevante nas principais linhas de crédito ao consumo.
No cheque especial, a Caixa chegou a ter taxa média quase 50% menor que a do Itaú Unibanco e do Bradesco no fim de 2013.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, nem mesmo as linhas de crédito consignado dos bancos públicos conseguiram manter taxas menores.
No cartão, por exemplo, a taxa média na Caixa era de 4,7% ao mês em 2013, quase um terço do verificado nos dois maiores privados. No fim de 2015, estava em 13%; no Itaú, no Bradesco e no BB, entre 14% e 15%.