Clipping
BTG tem lucro ajustado de R$ 1,197 bilhão no 1º tri, alta anual de 51,7%
Fonte: Valor Econômico - 11/05/2021 às 10h05
O BTG Pactual informou que teve lucro ajustado de R$ 1,197 bilhão no primeiro trimestre de 2021, com queda de 4,8% ante o quarto trimestre e alta de 51,7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A receita total ficou em R$ 2,796 bilhões, com queda de 1,0% e alta de 84,2% nas mesmas bases de comparação.
O banco afirma que o desempenho foi muito forte em todas as linhas de negócio. No segmento de investment banking, registrou receita de R$ 483,6 milhões, com alta anual de 156%. Em corporate & SME lending, a receita foi de R$ 554,8 milhões, com aumento de 108%. Em sales & trading, a receita cresceu 78,2%, a R$ 811 milhões. Em asset management, ficou em R$ 265 milhões, com avanço de 24%. Em wealth management & consumer banking, a receita subiu 73,5%, a R$ 295 milhões. Em principal investments, a receita foi de R$ 238 milhões, revertendo receita negativa de R$ 18 milhões no primeiro trimestre do ano passado. E em participações a receita foi de R$ 116 milhões, com alta anual de 19%.
Na área de asset management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) atingiu R$ 449,9 bilhões, um aumento de 19,3% na comparação trimestral e de 67,4% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Os volumes foram beneficiados pelo nível de captação elevado e pela valorização dos ativos. O Net New Money (NNM) foi de R$ 42,9 bilhões no trimestre, principalmente em administração fiduciária e nos fundos de renda fixa e ações no Brasil. Nos últimos 12 meses, o NNM atingiu o patamar recorde de R$ 97,3 bilhões.
Somando os R$ 317 de Wealth under Management (WuM), os ativos sob custódio do BTG chegam a R$ 767,3 bilhões, com alta anual de 78,7%.
Já no segmento de corporate & SME lending, a carteira de crédito chegou a R$ 80,449 bilhões, com alta de 9,2% no trimestre e de 68,6% em 12 meses. O portfólio expandido do banco chegou a R$ 93,143 bilhões, com altas de 9,5% e 64,8%, respectivamente. Essa carteira mais ampla considera empréstimos, recebíveis, adiantamentos sobre contratos de câmbio, cartas de crédito e títulos e valores mobiliários sujeitos a exposições de crédito (incluindo debêntures, notas promissórias, títulos imobiliários e investimentos em fundos de direitos creditórios - FIDCs).
As despesas operacionais do BTG somam R$ 1,199 bilhão, com alta de 16% no trimestre e de 84% em 12 meses. “O aumento deveu-se, principalmente, a maior provisão de bônus em função do forte desempenho operacional e a maiores despesas com salários e benefícios, uma vez que aumentamos nosso quadro de colaboradores”. O banco terminou o trimestre com 3.284 colaboradores, com alta anual de 38%.
O retorno (ROAE) foi de 16,8% no 1º trimestre, de 19,1% no 4º trimestre e 14,5% no 1º trimestre de 2020. O índice de Basileia foi de 17,7%, ante 16,7% e 19,4%, respectivamente.
Captação recorde
O BTG captou um volume recorde de R$ 76 bilhões em dinheiro novo no primeiro trimestre, com o total de recursos de terceiros chegando a R$ 767 bilhões em março, um aumento anual de 79%.
Foram captados R$ 42,9 bilhões na área de asset management e R$ 33 bilhões em wealth management & consumer banking.
Do total de R$ 450 bilhões em ativos sob gestão e administração na área de asset management, R$ 237 bilhões estão em administração fiduciária, R$ 123 bilhões em renda fixa e ações no Brasil, R$ 61 bilhões em alternative investments, R$ 22 bilhões em renda fixa e ações no América Latina e R$ 7 bilhões em hedge funds globais.
Na divisão por tipo de cliente, 40% são indivíduos de alto patrimônio, 7% institucionais, 3% intermediários financeiros, 8% empresas, 33% administração fiduciária e 9% outros.
Já do total de R$ 317 bilhões em wealth under managament, R$ 206 bilhões estão em fundos, R$ 58 bilhões em ações, R$ 45 bilhões em renda fixa e R$ 8 bilhões em money market.
“Tivemos mais um trimestre forte, registrando resultados sólidos e elevado crescimento em todas as linhas de negócio. Continuamos desenvolvendo nossa agenda de aquisições estratégicas para expandir a nossa presença no varejo, oferecer mais produtos e o melhor serviço aos nossos clientes. Seguimos fortalecendo nossas iniciativas ESG e de Investimentos de Impacto”, afirma em nota Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.