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Bmg tem lucro de R$ 85 milhões no 2º tri, com queda anual de 15,2%

Fonte: Valor Econômico - 13/08/2021 às 11h08
O banco mineiro Bmg registrou lucro recorrente de R$ 85 milhões no segundo trimestre, uma queda de 15,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e baixa de 2,9% ante o primeiro trimestre. A margem financeira ficou em R$ 924 milhões, com retração de 8,3% na comparação anual e de 2,2% na trimestral.
 
A carteira de crédito somava R$ 14,463 bilhões, com alta de 15,7% no ano e 1,7% no trimestre. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 167 milhões, com quedas de 14,3% e 8,4%, respectivamente. O Bmg informou que seu índice de inadimplência ficou em 5,7% no segundo trimestre, de 5,4% no primeiro trimestre e 5,9% no segundo trimestre de 2020.
 
O banco atingiu 5,8 milhões de clientes ativos em junho, crescimento de 28,2% nos últimos 12 meses. “Corroborando com a nossa estratégia de ser um banco cada vez mais completo, está no nosso pipeline de lançamento de novos produtos: antecipação FGTS, previsto para ser lançado ainda em agosto; consórcio de veículos, imóveis e serviços; seguro cartão protegido; e produtos de PJ Varejo, como folha de pagamento, antecipação de recebíveis não performados e meios de pagamento digitais (cartão não presente”, diz.
 
As receitas de serviços e tarifas bancária caíram 10,4% na comparação anual, a R$ 21 milhões no segundo trimestre. Já as despesas administrativas e de pessoal subiram 10,8%, a R$ 288 milhões.
 
O retorno ajustado anualizado (ROAE) foi de 8,8% no segundo trimestre, ante 9,0% no primeiro trimestre e 510,7% no segundo trimestre do ano passado. O índice de Basileia ficou em 16,5%, de 17,5% e 19,8%, na mesma base de comparação.
 
O Bmg revisou seu guidance para este ano. A projeção para contas digitais passou da faixa de 4,5 milhões a 5 milhões para o intervalo de 5,3 milhões a 5,8 milhões. Já a previsão para a expansão da carteira de crédito passou de 13% a 17% para 6% a 10%. Para a margem financeira, passou de R$ 3,885 bilhões a R$ 4,185 bilhões para R$ 3,585 bilhões a R$ 3,885 bilhões. Para a PDD, passou de R$ 730 milhões a R$ 830 milhões para R$ 665 milhões a R$ 765 milhões.
 
O banco também tem metas para 2023, quando espera ter mais de 10 milhões de contas digitais, com um crescimento médio anual da carteira de crédito acima de 15% entre 2020 e 2023. A ideia é chegar lá com índice de eficiência abaixo de 50% e ROAE acima de 15%.

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