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Bancos reforçam orçamento para renovar negócios

Fonte: Valor Econômico - 28/04/2021 às 12h04
O setor bancário é um dos que mais investem em tecnologia e inovação. Em 2019, dados mais recentes, o orçamento para tecnologia atingiu R$ 24,6 bilhões, alta de 24% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com a Deloitte. Os aportes em software, por exemplo, tiveram incremento de 59% no período.
 
No Banco do Brasil (BB), o orçamento para a inovação praticamente dobrou entre 2020 e 2021 - a instituição não divulga valores. A verba na área é distribuída entre iniciativas departamentais, experimentais e venture capital. O número de pessoas envolvidas com inovação cresce a cada ano. Cerca de 2,5 mil funcionários estão dedicados às iniciativas de inovação, conta Thiago Borsari, diretor de negócios digitais do BB.
 
A diretoria liderada por ele faz a gestão das iniciativas relacionadas à inovação e é responsável pela criação de modelos de negócio, com foco em novos mercados e clientes. O banco utiliza desde práticas mais simples como ‘demo days’, passando por acelerações, provas de conceito (PoC, na sigla em inglês) até o investimento em startups, conectados às demais áreas da empresa.
 
Com 86,5% das transações realizadas por meio de plataformas digitais e mais de 21,2 milhões de clientes ativos nesses canais, o BB está desenvolvendo uma plataforma que vai incluir conteúdo, produtos e serviços não financeiros. “A vida útil do modelo de operação estritamente financeiro, com movimentação, guarda e empréstimo de dinheiro, está chegando ao fim. Vamos aproveitar a grande audiência que temos para essa nova plataforma”, diz Borsari. Por dia, transitam pelo aplicativo do banco 8 milhões de clientes.
 
O Bradesco investe, por ano, aproximadamente R$ 6 bilhões em tecnologia, e cerca de um terço desse montante é direcionado para inovação. A instituição mantém um departamento de pesquisa e inovação, que coordena o programa inovabra e interage com as áreas de negócio, explica o superintendente-executivo da área, Fernando Freitas. No total, são mais de cem profissionais dedicados no departamento de inovação e mais 200 funcionários de diferentes áreas de negócios, interagindo com startups, grandes empresas de TI e universidades, para gerar soluções inovadoras.
 
O inovaBra fomenta a inovação dentro e fora do banco por meio da colaboração entre funcionários, clientes, empresas, startups, parceiros tecnológicos, investidores e mentores.
 
O Santander aposta num modelo descentralizado de incentivo à inovação, diz Marino Aguiar, diretor de tecnologia e inovação do banco. Entre as iniciativas na área estão o Radar Santander Empreenda, concurso aberto a startups e fintechs; hackatons; e Lab 033, onde as ideias são ‘prototipadas’ e testadas. Somando iniciativas de inovação e digitalização, , o banco investe anualmente mais de R$ 800 milhões, com crescimento entre 20% e 30% ao ano.
 
Em 2020, o Itaú Unibanco contratou mais de 3,7 mil pessoas de tecnologia. “Quase 300 deles cientistas de dados que atuam em uma área crucial para inovação”, diz Thiago Charnet, diretor de tecnologia do banco. De 2018 até o primeiro trimestre deste ano, os desembolsos para desenvolvimento de soluções mais do que dobrou - o banco não abre o montante. 
 
Além de ter nascido como um banco de varejo 100% em cloud computing, o BTG+ vem evoluindo sua plataforma. No cartão, o cliente pode escolher entre diferentes tipos de plástico, o nome a ser gravado, o programa de fidelidade, os seguros e assistências, entre outros benefícios. “Não há uma semana sequer que não lançamos uma ‘feature’ nova, uma melhoria ou mesmo um produto”, afirma Rodrigo Cury, head do BTG+.

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