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Bancos reduzem em US$ 22 bi crédito externo para o país

Fonte: Valor Econômico - 28/04/2021 às 12h04
Os créditos bancários internacionais para o Brasil diminuíram US$ 22,1 bilhões no ano passado, comparado a um fluxo positivo de US$ 9,5 bilhões em 2019, segundo dados publicados ontem pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos centrais.
 
No último trimestre de 2020 os financiamentos externos para o país declinaram US$ 1,1 bilhão, na contramão da expansão global. Entre outubro e dezembro, os empréstimos intragrupo (entre matriz e subsidiárias) tiveram baixa de US$ 5,2 bilhões.
 
O ano tinha começado bem para o Brasil com fluxo positivo de US$ 13,9 bilhões no primeiro trimestre. Mas, com o avanço da pandemia, as instituições internacionais deram uma brusca freada e o crédito para o país sofreu contração de US$ 29,9 bilhões no segundo trimestre, em plena pandemia. Depois, continuou em ritmo de queda.
 
A exposição de bancos internacionais no Brasil, incluindo operações com reais, diminuiu US$ 32,7 bilhões no ano passado, fechando em US$ 240,6 bilhões, comparado a US$ 273,3 bilhões em 2019. O estoque de crédito externo em dólar para o Brasil alcançou US$ 169,2 bilhões em 2020, e € 16,40 bilhões em euros.
 
Globalmente, os financiamentos bancários internacionais cresceram US$ 431 bilhões no quarto trimestre de 2020, numa alta de 6% em relação ao mesmo período de 2019. O volume para as economias emergentes e em desenvolvimento cresceu US$ 34 bilhões, após dois trimestres de declínio.
 
No entanto, a América Latina foi a única região que teve baixa na obtenção de crédito internacional, com menos US$ 8,7 bilhões entre outubro e dezembro. Durante 2020 como um todo, o financiamento bancário internacional para a região diminuiu US$ 38,9 bilhões, comparado a fluxo positivo de US$ 16,6 bilhões em 2019.
 
O estoque de crédito bancário internacional alcançou US$ 35,6 trilhões em dezembro de 2020. Para os emergentes e em desenvolvimento, o volume atinge US$ 4,1 trilhões, quase tudo em dólar, representando um terço do débito na moeda americana por instituições não bancárias fora dos EUA.
 
Os bancos estrangeiros têm US$ 620 bilhões de créditos externos fornecidos a países da América Latina. No quarto trimestre de 2020, foi mantido o crescimento de crédito em moeda externa, um indicador de liquidez global. Emissões de títulos de dívida, mais do que empréstimos, continuaram a ser o principal motor do avanço do crédito em dólar fora dos EUA.

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