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Bancos privados veem queda no risco de crédito

Fonte: Valor Investe - 05/02/2021 às 10h02

O risco de crédito dos grandes bancos privados brasileiros dá sinais de volta à normalidade em 2021, depois de ter disparado no ano passado com as incertezas trazidas pela pandemia. A melhora se vê não só nas projeções feitas pelas instituições financeiras para as despesas com provisões (PDD), mas também nas indicações dos principais executivos do setor de que a inadimplência subirá menos e mais lentamente do que se imaginava.
 
Maior banco do país, o Itaú Unibanco espera um custo do crédito entre R$ 21,3 bilhões e R$ 24,3 bilhões neste ano, depois de o indicador ter batido em R$ 30,2 bilhões em 2020. No Bradesco, a estimativa vai de R$ 14 bilhões a R$ 17 bilhões, bem abaixo dos R$ 25,8 bilhões em despesas líquidas com provisões no último ano. O Santander não faz projeções específicas, mas o presidente do banco, Sérgio Rial, disse na quarta não ver necessidade de novos provisionamentos relacionados à crise.
 
A necessidade de reforçar as reservas para proteger os balanços dos atrasos de clientes pesou nos resultados do ano passado. Juntos, Itaú, Bradesco e Santander tiveram lucro líquido recorrente de R$ 51,8 bilhões, uma queda de 24,7% em relação a 2019. Se olhados apenas os números do quarto trimestre, já se vê uma tendência de melhora. O lucro combinado foi de R$ 16,1 bilhões, número 8,9% menor que o dos três últimos meses do ano anterior, mas 21,1% superior ao do terceiro trimestre. A queda nas despesas com PDD é chave para entender a recuperação.

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