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Banco Mundial prevê crescimento de 3% para o país neste ano

Fonte: Valor Econômico - 30/03/2021 às 11h03

A expansão da economia brasileira deve ser de 3% em 2021, segundo projeção do Banco Mundial apresentada ontem em seu Relatório Semestral para a América Latina e o Caribe, com o tema Renovando com Crescimento (“Renewing with Growth”). O desempenho esperado para o Brasil é inferior ao de outros países da região, como México (4,5%), Chile (5,5%), Colômbia (5%) e Argentina (6,4%), embora essas nações tenham registrado perdas superiores à do Brasil em 2020 (contração do PIB de 4,1%).
 
Na apresentação do relatório, o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Martín Rama, afirmou que a segunda onda da pandemia no Brasil “é motivo de grande preocupação”. O cenário prevê aumento da pobreza em 2021, inflação acima do centro da meta e relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) em 89,7%.
 
Rama ressaltou o papel positivo das políticas de transferência de renda na contenção do aumento da pobreza em 2020, mas lembrou que a iniciativa traz preocupação com o endividamento, que se repete em outros países da região e que precisará ser acompanhado. Por enquanto, diz ele, as taxas de juros seguem baixas, o que facilita o refinanciamento da da dívida, mas há incerteza sobre o futuro.
 
O Banco Mundial destacou o impacto prolongado da pandemia sobre as economias da região e os “custos socioeconômicos imensos”, com diminuição do aprendizado e menos empregos. A perda de capital humano foi “enorme”, apontou Martín Rama, e a piora do emprego foi especialmente intensa entre as mulheres.
 
“Há muitas razões para sermos pessimistas, 2021 ainda é um ano de covid-19, mas também há razões para otimismo: há setores que se contraem, mas outros avançam. Alguns setores e empresas ganharão e outros perderão”, afirmou.
 
Entre os ganhadores, desponta na liderança o setor de tecnologia da informação, mas se destaca também o setor de energia. “A América Latina tem a matriz energética mais limpa do mundo e enorme potencial para energia solar, eólica e hidroelétrica. Mas ainda temos a energia mais cara, por questões como impostos e ineficiência. Podemos progredir por dois caminhos: a geração própria e o comércio de energia entre os países, que avançou muito na Europa nos últimos anos”, apontou.

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