O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 3R Educacional, da 3R Investimentos, chega ao mercado com o objetivo de levantar R$ 65 milhões por meio da compra de carteiras compostas dos recebíveis de contratos de financiamento ou prestação de serviços educacionais, por instituições integrantes da Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ABRUC).
 
A primeira carteira, segundo a gestora, inclui recebíveis da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC/RS) e do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), de São João da Boa Vista (SP). Do total previsto na captação, 20% deve ser integralizado pelas próprias universidades, como explica a 3R.
 
Para o 3R Educational, o público-alvo são investidores profissionais. Dessa forma, o aporte inicial é de R$ 1 milhão. Ao todo, a asset possui aproximadamente R$ 800 milhões sob gestão.
 
“São créditos que a instituição dá para alunos que potencialmente não conseguiriam estudar sem esse serviço. Tudo acontece sem intermediação de instituições financeiras, o que acabaria elevando os custos. Estamos proporcionando mobilidade social e facilitando a expansão dos programas de financiamentos próprios das Universidades Comunitárias”, explica Adriano Bernardi, sócio da 3R e responsável pela área de Produtos Estruturados.
 
Segundo os gestores da asset, o fundo faz parte da atuação ESG, tripé referente às ações voltadas aos aspectos ambientais, sociais e de governança no mundo corporativo. O FIDC 3R Educacional é enquadrado como fundo social, de acordo com a categoria de ativos sociais dos Social Bond Principles (SBP).
 
A gestora ainda ressalta que o o FIDC 3R Educacional está alinhado com o Artigo 11 do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas, além das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
 
“O fundo reforça a estratégia da 3R de investir em ativos que contribuem para ampliar oportunidades aos grupos sub atendidos, consequentemente gerando benefícios sociais de curto e longo prazo para a sociedade”, explica Adriano Bernardi, sócio da asset.