Presidente da Febraban afirma que juros do consignado do INSS foi pedagógico

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o caso da redução de juros no consignado para beneficiários do INSS foi pedagógico. Segundo o presidente, o episódio envolvendo teto de juros da modalidade de crédito a aposentados mostra importância do diálogo entre governo e setor bancário.
 
Em março, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNSP) reduziu os juros de 2,14% para 1,70%, tornando a operação economicamente inviável e levando a uma interrupção de 95% de toda oferta de crédito. A situação só voltou ao normal após amplos debates da indústria com o restante do governo, que levaram o CNPS a rever os juros para 1,97%.
 
De acordo com Sidney, o setor bancário tem todo interesse na redução dos juros e do spread, mas afirma que baixar as taxas não é um ato voluntarioso que depende exclusivamente das instituições financeiras.