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Mercado mantém projeções para IPCA e juros

04/02/2006 às 18h37

As projeções de mercado financeiro para o IPCA de 2005 ficaram estáveis em 5,22% na pesquisa semanal do Banco Central (BC). O percentual ainda é superior ao objetivo de 5,1% perseguido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para este ano. A pesquisa registrou, ao

mesmo tempo, uma redução das previsões de IPCA para este ano das instituições Top 5 (as cinco maiores) no cenário de médio prazo, de 5,21% para 5,16%. Com esta queda, a variação projetada para a inflação deste ano pelas instituições financeiras do grupo Top 5 ficou apenas 0,6 ponto percentual acima da meta de 5,1% para o ano.

As estimativas de IPCA para 2006, por sua vez, ficaram estáveis em 4,60%. Este percentual é superior à meta central de 4,5% fixada pelo CMN para o ano que vem. As estimativas suavizadas de variação do IPCA em 12 meses à frente recuaram, na mesma pesquisa, de 4,72% para 4,69%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 4,77%.

A pesquisa do BC também registrou uma estabilidade das expectativas de inflação para este mês de outubro em 0,45%. Para novembro, as estimativas de IPCA caíram de 0,39% para 0,37%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 0,40%.

A pesquisa do BC registrou ainda uma estabilidade das previsões de reajuste de preços administrados neste ano, em 7,50%. Para 2006, as estimativas de aumento dos administrados subiram de 4,80% para 4,85%.

As projeções de mercado para a taxa de juros neste mês ficaram estáveis em 19% ao ano. As previsões embutem uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) venha a cortar os juros em 0,50 ponto percentual na reunião desta quarta-feira. Para novembro, as expectativas de juros também não mudaram e prosseguiram em 18,50% pela sexta semana seguida. A projeção também embute uma expectativa de queda de mais 0,50 ponto porcentual dos juros no próximo mês.

Para o fim do ano, as previsões de juros foram mantidas em 18% pela 10º semana consecutiva. As estimativas de taxa média de juros para este ano também não foram alteradas e permaneceram em 19,15% pela quinta semana seguida. Para o final de 2006, as expectativas de juros ficaram estáveis em 16% pela terceira semana seguida. As previsões de taxa média de juros para o próximo ano também não sofreram alterações e continuaram em 16,50% pela segunda semana seguida.

Câmbio
As projeções de mercado para a taxa de câmbio no final deste mês caíram de R$ 2,28 para R$ 2,27 na pesquisa semanal do BC. Esta foi a sexta queda consecutiva destas estimativas, que estavam em R$ 2,37 há quatro semanas atrás. Para o fim de novembro, as previsões de câmbio ficaram estáveis em R$ 2,30. Há quatro semanas, estas expectativas estavam em R$ 2,40. A pesquisa do BC também registrou uma queda das projeções de câmbio para o final deste ano de R$ 2,35 para R$ 2,33. Estas estimativas estavam em R$ 2,43 há quatro semanas. Para o fim de 2006, as previsões de câmbio recuaram de R$ 2,56 para R$ 2,54. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,60.

Dívida líquida do setor público
As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público neste ano ficaram estáveis em 51,50% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa semanal do Banco Central (BC) divulgada há pouco. Esta previsão vem sendo mantida há cinco semanas consecutivas. As estimativas de dívida líquida para 2006 também não mudaram e continuaram em 50,50% do PIB pela oitava semana consecutiva. (Gustavo Freire)

PIB
As projeções de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiram de 3,30% para 3,31%. Esta foi a sétima elevação consecutiva destas estimativas, que estavam em 3,26% há quatro semanas. Apesar disso, o porcentual estimado ainda é inferior aos 3,4% esperados pelo próprio BC.

As estimativas de aumento da produção industrial neste ano não foram alteradas e permaneceram em 4,31%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,34%. As expectativas de crescimento do PIB para 2006 ficaram estáveis em 3,50% pela 24ª semana seguida. As projeções de aumento da produção industrial no próximo também não sofreram alterações e continuaram em 4,50% pela sétima semana consecutiva.

Balança
As projeções de mercado para o superávit da balança comercial neste ano subiram de US$ 41,54 bilhões para US$ 41,72 bilhões na pesquisa semanal do BC. O aumento ocorreu na mesma semana em que foram confirmados casos de contágio do rebanho de gados do Brasil com o vírus da febre aftosa. Há quatro semanas, as expectativas de superávit da balança comercial neste ano estavam em US$ 40,50 bilhões.

Apesar do aumento, as estimativas de superávit em conta corrente para este ano ficaram estáveis em US$ 13 bilhões pela segunda semana seguida. Há quatro semanas, estas projeções estavam em US$ 12,50 bilhões.

As estimativas de superávit da balança comercial em 2006 caíram, por sua vez, de US$ 35 bilhões para US$ 34,98 bilhões. Apesar da queda, o valor ainda é superior aos US$ 29 bilhões estimados pelo próprio BC.

As expectativas de superávit em conta corrente para o próximo recuaram, na mesma pesquisa, de US$ 6,70 bilhões para US$ 6,45 bilhões. Esta foi a terceira queda consecutiva destas previsões, que estavam em US$ 6,85 bilhões há quatro semanas. Apesar disso, o valor estimado é superior aos US$ 500 milhões de superávit esperado pelo BC para o próximo ano.

As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) em 2006 subiram de US$ 15,95 bilhões para US$ 16 bilhões. Com a alta, o valor projetado voltou ao mesmo patamar de pesquisa divulgada há quatro semanas. Para este ano, as expectativas de fluxo de IED ficaram estáveis em US$ 16 bilhões pela sexta semana seguida. O valor é idêntico ao esperado pelo próprio BC.


(Fonte: AE)

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