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Juros bancários sobem para 37,4% ao ano em fevereiro, diz BC
28/03/2008 às 17h46
ANA PAULA RIBEIRO 25/03/2008 - 10h58 | |
As taxas de juros cobradas das pessoas físicas e das empresas apresentaram um ligeiro aumento no mês de fevereiro. A principal causa dessa elevação foi o aumento dos spreads -diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetiva cobrada dos clientes--, já que houve uma redução no custo de captação das instituições financeiras. A taxa média geral subiu de 37,3% ao ano em janeiro para 37,4% no mês passado, maior patamar desde abril do ano passado. Já os spreads desse conjunto de operações apresentou uma elevação de 0,3 ponto percentual, para 26 pontos percentuais. Considerando apenas as operações destinadas apenas às pessoas físicas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual para 49% ao ano. As maiores elevações ocorreram no cheque especial, que passou de 145,5% ao ano para 146% ao ano em fevereiro, maior taxa desde março de 2006, quando estava em 146,4% ao ano. Na aquisição de veículos, a taxa ficou estável em 31,2% ao ano. Para a aquisição dos demais bens, houve um recuo de 0,5 ponto percentual, para 55,8% ao ano no mês passado. No sentido contrário, ocorreu um recuo de 0,5 ponto percentual na modalidade crédito pessoal, que caiu de 53,1% ao ano para 52,6% ao ano. O principal fator para essa redução foi a redução ocorrida no crédito consignado --desconto em folha de pagamento--, que caiu para 28,7%, queda de 0,7 ponto percentual. O spread do conjunto dessas operações ficou em 36,9 pontos percentuais, alta de 0,3 ponto percentual. Empresas No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa de juros subiu para 24,8% ao ano em fevereiro, alta de 0,1 ponto. Já o spread para essas operações apresentou uma elevação de 0,4 ponto percentual, chegando a 14,1 pontos percentuais. As elevações mais significativas ocorreram nas modalidades como desconto de promissórias, que passou de 51,9% ao ano em janeiro para 52,9% ao ano Em relação à pontualidade dos consumidores brasileiros, a taxa de inadimplência --atrasos superiores a 90 dias-- ficou em 4,3%, queda de 0,1 ponto. Nas empresas, ela ficou estável em 2%. O mesmo ocorreu nas pessoas físicas, em que a inadimplência ficou em 7,1%. |