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Cresce o número de cheques devolvidos em supermercados

04/02/2006 às 18h37

O número total de cheques devolvidos nos supermercados do País atingiu 3,11% em setembro último, nível 0,98 ponto percentual superior a setembro do ano passado (2,13%). Apesar do aumento, o índice de cheques devolvidos recuou 0,04 ponto percentual sobre agosto (3,15%).


Segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (17) pela Telecheque, o valor médio do cheque emitido em setembro foi de R$ 178,80, frente aos R$ 174,80 notados em agosto. Se comparado a setembro de 2004, o valor médio das emissões é ainda maior, uma vez que naquela época ele era de R$ 161,90.

Os dados, que avaliam a inadimplência considerando o volume financeiro e não a quantidade de folhas de cheques devolvidos, revelam que as transações com cheques à vista também cresceram.

No mesmo período, esse tipo de compra respondeu por 17% do total negociado, percentual 0,4 ponto percentual maior que agosto (16,6%) e 0,65 ponto percentual superior à representatividade de setembro de 2004 (16,35%).

Cheques pré-datados

Já o volume de negociações com cheques pré-datados caiu e em setembro representou 83% do volume financeiro dos supermercados, diante dos 83,4% observados em agosto e frente aos 83,65% de setembro do ano passado.

O levantamento da Telecheque aponta para o crescimento da participação de cheques pré-datados para 60 dias e diminuição das emissões de cheques para 30 dias.

Ainda de acordo com o estudo, a representatividade dos cheques para 30 dias recuou 15,57 pontos percentuais no confronto com o nono mês de 2004, ficando em 52,8% das transações de setembro último.

Em contrapartida, a freqüência dos cheques assinados para dois meses avançou, no mesmo período, 8,47 ponto percentual, passando para 36,98% do total negociado. Apesar desta evolução do indicador, os pré-datados para 30 dias ainda são emitidos com maior freqüência no varejo brasileiro, conforme indicam os números da empresa.

"Isso mostra tendência de alongamento dos prazos também nos supermercados devido ao alto nível de endividamento dos consumidores", analisa José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque.
 
(Fonte: UOL Economia)

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