Objetivo com isso é que alterações dos juros tenham impacto para todos os brasileiros
Mariana Londres, do R7, em Brasília
O presidente indicado para o Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (7) que o Banco Central vai promover a inclusão financeira. Ou seja, trabalhar para que todos os brasileiros tenham acesso aos serviços bancários e ao crédito.
Com isso, na avaliação de Tombini, as alterações de juros promovidas pelo Banco Central terão mais impacto no bolso de todos os brasileiros, seja para aumentar o consumo ou para diminuí-lo.
De acordo com ele, se a população estiver incluída financeiramente, tanto usando crédito como investindo, ela será mais afetada por elevações ou quedas de juros, ajudando o BC no monitoramento da inflação.
- Em uma sociedade plenamente incluída financeiramente, pequenas oscilações nas taxas de juros tendem a ter implicações maiores na expansão ou na retração de demanda, facilitando e reduzindo o custo do controle da inflação.
Indicado para o Banco Central pela presidente eleita Dilma Rousseff, Alexandre Tombini está sendo sabatinado por senadores nesta terça-feira (7). Para assumir a vaga, ele precisa ter a aprovação dos senadores na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Caso a indicação seja aprovada, Tombini terá que passar ainda por uma votação no plenário.
Segundo Tombini, as medidas da agenda do BC para promover a inclusão são, entre outras, o modelo de correspondente bancário (como os bancos em agências de correios e supermercados), o aperfeiçoamento da regulação das cooperativas de crédito e a criação da conta simplificada.
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